JESUS DE NAZARÉ

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Domingo de Páscoa

É o dia da ressurreição de Jesus, e as comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.
Sábado Santo


Também era chamado de Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.
 Jesus Cristo >> Crucificação de Jesus Cristo

Crucificação de Jesus Cristo – Sua Morte
A crucificação de Jesus Cristo e Sua ressurreição são os dois mais importantes eventos da história humana. Por quê? Por causa da morte de Cristo, a raça humana tem a oportunidade de obter salvação eterna.

Todos os quatro Evangelhos do Novo Testamento falam da crucificação de Cristo. Esses autores nos dão narrativas gráficas da prática da Roma antiga. Veja aqui alguns dos pontos principais da crucificação:
  • Jesus foi preso no Jardim do Getsêmani (Marcos 14:43-52).
  • Jesus passou por seis julgamentos – três por líderes judeus e três pelos romanos (João 18:12-14, Marcos 14:53-65, Marcos 15:1a, Marcos 15: 1b-5, Lucas 23:6-12, Marcos 15:6-15). Jesus sofreu espancamento, açoites dolorosos, assim como mangação (Marcos 15:16-20).
  • Pilatos tentou entrar em um acordo com os líderes judeus ao permitir que espancassem Jesus, mas esse ato não lhes satisfez. Pilatos entregou Jesus para ser crucificado (Marcos 15:6-15).
  • Jesus foi ridicularizado pelos soldados à medida que O vestiam com uma manta roxa e uma coroa de espinhos (João 19:1-3).
  • Jesus foi crucificado no Gólgota, que significa Lugar da Caveira. (Marcos 15:22). O céu permaneceu escuro por três horas (Marcos 15:33).
  • Jesus clamou: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou" (Lucas 23:46).
O autor Arthur W. Pitt descreve a crucificação dessa forma: "Com as costas sangrentas, carregando Sua cruz sob o calor do meio-dia, Ele (Jesus) caminhou às alturas do Gólgota. Alcançando o lugar selecionado de execução, Suas mãos e pés foram pregados à Madeira. Por três horas, Ele ficou pendurado com fortes raios de sol sendo lançados à Sua cabeça machucada com uma coroa de espinhos. Depois disso, escuridão tomou conta pelas próximas três horas. Aquela noite e dia foram horas nas quais uma eternidade foi resumida."

O Salvador do mundo tinha emergido de três horas de escuridão, durante as quais Ele estava separado do Deus Pai. Por que Deus Pai tinha se afastado dEle? É contra o caráter de Deus encarar o pecado, então Deus se retirou de qualquer comunicação com Seu Filho enquanto Jesus carregava a culpa pelos pecados do mundo.

Crucificação de Jesus Cristo – Seu enterro e ressurreição
Logo após a crucificação de Jesus Cristo, José de Arimateia pediu a Pilatos pelo corpo de Jesus. Ele recebeu permissão de enterrar Jesus, então trouxe finos planos de linho, embalou o corpo, colocou Jesus no túmulo e colocou uma grande pedra na entrada. Jesus ficou no túmulo por três dias. Depois do Sábado, Maria Madalena, Maria (mãe de Jesus) e Salomé prepararam aromas para ungir o corpo de Jesus. Quando chegaram ao túmulo, a pedra já tinha sido movida! Eles entraram no túmulo, onde um anjo disse: "Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse" (Marcos 16:6-7).
Crucificação de Jesus Cristo – Seu presente eterno
O que a crucificação de Jesus Cristo tem a ver com você? Deus, sendo onisciente, sabia que você não podia viver a vida sem pecado necessária para entrar no céu. Então Ele decidiu oferecer a Si mesmo em seu lugar. Ele fez isso ao se tornar um homem na pessoa de Jesus Cristo, Seu único Filho. Jesus viveu uma vida sem pecado aqui na terra.

Deus tinha dito que a punição do pecado seria a morte. Já que todos nós pecamos (Romanos 3:23, 6:23), necessitamos que alguém sem pecado morra em nosso lugar. Jesus, sendo sem pecado, morreu em nosso lugar e se tornou a graça salvadora do mundo. Ele morreu por você! Romanos 5:10 diz: "Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida".

A Bíblia diz: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16:31). Ir à igreja ou fazer boas obras não vão contribuir à sua salvação. Deus te salva por causa de Sua graça.

Jesus está lhe oferecendo o dom da vida eterna. Você vai aceitá-la através da fé?
Sexta-Feira Santa
ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz.A recordação da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.

Lava-pés


"Se pois eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis, também vós, lavar-vos os pés uns aos outros" (João 13, 13-14).

«O procedimento de Jesus é modelo para nós cristãos. Mas lavar os pés significa mais do que apenas servir um ao outro. Como Jesus devemos inclinar-nos aos irmãos e irmãs, tocando-os onde estão sujos, onde não conseguem mais aceitar nem a si próprios. Por meio do nosso amor devemos purificá-los. Quem se sente amado sente-se também limpo e puro. Ele pára de atormentar-se com seus sentimentos de culpa. O amor incondicional livra-o da autodepreciação e do autodesprezo.

Jesus pede aos seus discípulos um novo comportamento. Ele quer criar uma comunidade de amigos que prestem uns aos outros o serviço do lava-pés. Ele quer uma comunidade de irmãos e irmãs que se aceitem e amem e incondicionalmente, para que todos se sintam limpos e puros nessa comunidade, como se estivessem saindo de um banho completo: refrescados, perfumados, conscientes da sua beleza, exalando um perfume agradável.» (Anselm Grün, em "JESUS - Porta para a Vida")

A Última Ceia de Jesus Cristo
de Lubélia Travassos
   «Se seguirem o Caminho, então encontrarão a Deus. Procurem a Verdade, e a Verdade dar-vos-á a liberdade. Se viverem esta Vida de rectidão, nunca verão a morte. Todas as criaturas estão cheias de energia Divina, e o Espírito de Deus abunda em todas as criaturas».
Foram descobertos, num Mosteiro Tibetano, em 1870, manuscritos, escritos em Aramaico e depois traduzidos para Inglês, que corroboram junto com os Manuscritos do Mar Morto, assim como outros manuscritos, descobertos posteriormente, em diversos lugares, a autenticidade dos verdadeiros Ensinamentos de Jesus. Esses ensinamentos foram omitidos na Bíblia aquando da estruturação e estabelecimento da Religião Cristã, no ano 325 A.D., no Concílio de Niceia, por convocação dos clérigos e presidido pelo Imperador Romano Constantino e outros Chefes Romanos. Considerados, na verdade, os Evangelhos originais desaparecidos há muito, foram escritos, colectivamente, pelos Doze Apóstolos de Cristo, logo a seguir à sua morte. Como algumas das mensagens principais destes Evangelhos, que consistiam na compaixão pelos homens e animais e a rigorosa defesa do vegetarianismo, não interessava, por diversas razões, ao Imperador Romano, ele decidiu abolir aqueles textos e, em vez dos Ensinamentos Humanistas de Cristo, mandou os seus revisores substituírem-nos pelo Novo Testamento, ou seja, os Quatro Evangelhos.

Esses Evangelhos foram escondidos por elementos da Comunidade Essénica, num Mosteiro do Tibete, a fim de permanecerem em segurança e longe das mãos dos corruptos, tal como foram os do Mar Morto, nas Grutas de Qumran, no deserto da Judeia, em Israel, para que mais tarde, e no devido tempo, fossem encontrados. Denominados, agora, por «O Evangelho dos Doze Consagrados» ou «Evangelho da Vida Perfeita», que é, ao fim e ao cabo, o verdadeiro Novo Testamento Esséneo, originalmente denominava-se “Evangelho dos Nazarenos”. Além destes foram, ainda, encontrados «O Evangelho Esséneo da Paz» e «O Livro Esséneo da Revelação».
Num dos ensinamentos de Jesus, inseridos nestes Evangelhos, há uma passagem relativa à Última Ceia de Cristo, que irá ser relatada a seguir, de maneira sucinta.

Nesta passagem, Jesus começa com o seguinte Prólogo: «Na verdade vos digo, foi para este fim que vim a este mundo, para além de outras coisas, acabar com todas as práticas sangrentas e ofertas em sacrifício de animais, assim como a ingestão da carne de animais e aves que são mortos pelos homens».
Depois segue-se o texto semelhante ao que está na Bíblia, mas com as passagens que foram omitidas:
«E ao anoitecer o Mestre apareceu na casa onde se deveriam todos reunir, Ele e os Doze discípulos: Pedro, Jacob, João, Simão, Mateus, André, Natanael ou Bartolomeu, Tiago, Judas Tadeu, Judas Isacariotes, Filipe, Tomás ou Tomé, que eram seus companheiros.
Encontravam-se todos vestidos com roupas limpas de puro linho branco, por que o linho correspondia à dignidade dos santos, e cada um representava a insígnia da sua tribo. E o Mestre estava vestido com a sua túnica branca e pura até aos pés, sem bainhas nem costuras.
Surgiu, entretanto, uma discussão entre os discípulos, sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante, pelo que Jesus disse-lhes: «Aquele que for o mais importante entre vós, proceda como se fosse o mais pequeno, tal como aquele que o serve».

E Jesus declarou: «Desejei ardentemente partilhar esta Ceia pascal convosco antes de ser condenado à morte, e estabelecer a Comemoração da minha Oblação pelo serviço e salvação de todos. Pois, observai que chegará a hora em que o Filho do homem será traído às mãos dos pecadores».
Então um dos doze perguntou-lhe: «Senhor, porventura serei eu?» Ao que Ele respondeu: «Aquele a quem eu der o pão ensopado será ele mesmo».
Então Iscariotes virou-se para Ele e disse: «Mestre, olhai o pão ázimo, o vinho misturado com água, o óleo e as ervas, mas onde está o cordeiro que Moisés ordenou?», (Judas tinha levado o cordeiro para cearem, mas Jesus tinha proibido de matá-lo).
Então, João falando em Espírito, proferiu: «Eis o Cordeiro de Deus, o bom Pastor que dará a vida pelo seu rebanho». E Judas ficou perturbado com estas palavras, pois ele sabia que o tinha traído.
 

 Quinta-Feira da Ceia

É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É também celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Neste dia cobre-se todas as imagens existentes no templo pois a igreja se inluta pela vespera da morte