JESUS DE NAZARÉ

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CONTENTORES DA BRISA ADUIQUIRIDOS PELO EXMO. SR. PADRE MACHADO…

Padre Machado conseguiu uma grande vitória, ao adquirir os contentores da Brisa para a freguesia de Caldas de S. Jorge.
Ao que o Blog apurou existiam vários interessados em comprar os contentores, mas parece que o Sr. Padre Machado conseguiu após uma grande batalha diplomática, que os responsáveis da brisa cedessem não só os contentores, bem como todos os equipamentos, nomeadamente ar condicionados, secretárias, camas, cadeiras, etc.
Segundo o Blog sabe já existem negociações com a Autarquia Local, a fim de ser cedido os contentores para uma nova Unidade de Saúde familiar à Junta de Freguesia, e esta em contrapartida ceder o antigo posto médico aos escuteiros, passado a juventude inquieta para a cede dos escuteiros…
Pode ser uma boa solução a fim de evitar o fecho da unidade de saúde, transferindo para um local condigno para as funções que exerce. O Blog sabe que assim o futuro lar, fica abrangido por uma unidade de saúde a poucos metros do mesmo…
Parabéns Sr. Padre Machado por mais uma conquista…

Feita a abertura do Ano da Fé 2012/2013



Dia 11 de Outubro de 2012 foi a abertura em Roma do Ano da Fé
que vai até 24 de Novembro de 2013.

Algumas reflexões sobre a Fé
O QUE É A FÉ?

“Ter fé é, no sentido mais básico, confiar em algo
ou alguém diferente de nós mesmos…
Portanto a fé pressupõe capacidade de confiar
e capacidade de confiar noutros…
Ter fé cristã é, portanto, aceitar que Deus, em Jesus Cristo,
nos dá a vida, para além da morte
e para além de todas a nossas capacidades de a conquistar.”
                          Credo ou Símbolo dos Apóstolos
 
                                     Hino do Ano da Fé
No Cristianismo temos os Sete Sacramentos:
Da Iniciação Cristã: Baptismo, Confirmação e Eucaristia
e restantes Sacramentos: Unção dos Enfermos
Reconciliação, Ordem e Matrimónio.
Tudo podemos encontrar no Catecismo da Igreja Católica 
e para a Juventude o "YOUCAT".   
Se a minha fé é adesão e seguimento de Cristo
continuo crente apesar das desilusoes erros
e escândalos da Igreja,dos bispos, dos padres ou dos leigos.
 Claro que o nosso modo de ser, de estar, de viver,
 ajuda ou estorva, aproxima ou afasta.
 Quando digo ou ouço dizer que “tenho fé” 
ou “perco a fé por causa de algo ou de alguém” 
é porque não o é verdadeiramente, não assenta em Cristo.
Mesmo como tantas vezes ouvimos eu tenho
"muita fé em nossa Senhora"
ou “eu cá tenho minha fé”. 
De salientar
"Só crê quem se deixa fazer prisioneiro do Deus Invisível,
quem aceita ser possuído por Ele,
na escuta obediente e na docilidade mais profunda.
(...) Crer não é assentir numa demonstração clara e evidente ou num projecto sem incógnitas nem conflitos;
(...) Crer é confiar em Alguém, assentir no chamamento do estranho que convida, pôr a sua vida nas mãos de Outro,
para que seja Ele o nosso único e verdadeiro Senhor.
Por isso, crer não é evitar o escândalo, 
fugir do risco, avançar na serena luminosidade do dia;
crê-se, apesar do escândalo e do risco,
mas precisamente desafiados por eles e neles;
quem crê caminha na noite,
é peregrino em direção à luz."
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D. Bruno Forte, Arcebispo e teólogo.

Fé é um dom de Deus, uma adesão personalizada
e voluntária a Cristo ( Deus – Santíssima Trindade)
em que a Palavra de Deus, a Oração, a Eucaristia, a Caridade e Solidariedade são inerentes e estão presentes.
Se se retirassem as Festas da Caminhada Catequética
deixava-se de vir à Catequese.
Se se retirasse as bodas ( de Baptismo, Casamento,etc )
não se vinha à Igreja receber os sacramentos.
Se se não fizessem as procissões de festas com noitadas e romarias até nem se festejava os Santos e Padroeiros…

Há infelizmente muitos cristãos que pensam 
que as Festas dos (das) Catequizandos (as),
as Festas populares com procissões,
arraiais nocturnos e noitadas são Sacramentos.
E que incluindo os funerais também o são.

E nada disto vem no Credo
ou Símbolo dos Apóstolos…
A Fé do cristão não é “a minha fé”.
“ O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um facto privado” ( Bento XVI,  Porta da Fé, nº 10).
A Fé não é do foro privado mas sim  comunitário
conforme é dito no Baptismo pela boca do Ministro:
“ Esta é a nossa Fé. 
Esta é a Fé da Igreja que nos gloriamos de professar, 
em Jesus Cristo Nosso Senhor”. 
Ao respondemos Amen!
 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

'UM LUGAR CHAMADO VERÃO'


Enquanto relia um romance, eis-me chegado ao ponto em que a personagem principal do livro, de doze anos de idade, acorda “ao som de algo que era bem mais importante do que os pássaros ou o restolhar das folhas novas… o som que indicava que o verão tinha oficialmente começado…” Era o som primeiro dos corta-relvas.
Pus de lado o livro e deixei a minha mente vaguear através dos meus verões pré-adolescentes há muito, muito tempo…
Quando eu era miúdo, dias de verão queriam dizer beisebol. Levantava-me cedo, deixava cair umas gotas de óleo no bolso macio e preto da minha luva, colocava o taco num tubo cilíndrico e oco de metal que eu tinha provisoriamente ajustado ao quadro da minha bicicleta e, depois, pedalava até algum monte de erva recentemente cortada e banhada pelo sol para então fazer umas rebatidas simples, roubar umas bases e correr atrás das bolas ainda no ar, até que o céu ficasse cor de índigo.
Nas manhãs mais quentes podiam encontrar-me no cais da baixa da cidade, com o meu isco de minhoca a tentar provocar algum lúcio ou salmão, com os pés baloiçando ao dependuro, a ler o Tarzan e alguns livros de aventuras.


Mas a melhor parte dos verões da minha infância eram aquelas duas semanas de agosto que eu passava nas montanhas com a minha irmã, a minha mãe e o meu novo padrasto, numa cabana que ele próprio tinha construído. Neste mundo de verão, o sol nascia atrás de uma ravina, passava languidamente por cima da cabana abrigada da luz e deslizava por detrás de uma cordilheira arborizada, deixando às estrelas o comando absoluto daquele céu azul tinta das montanhas.
Por detrás da cabana havia um riacho a que eu nunca tinha descoberto o fim. Calçando as minhas botas, eu andava na água saltitando por cima de pedras parcialmente submersas. O meu lugar favorito era um pequeno ramal ribeiro acima, a cerca de 1 Km de distância, onde a água se ramificava em três charcos profundos, escuros e bordejados por seixos. Era aí que as rãs viviam – algumas, verdes como folhas, outras quase pretas e todas elas escorregadias e lustrosas. Eu apanhava-as e dava risadinhas quando elas se contorciam, coaxavam e arregalavam os olhos quando ficavam presas a algo. Às vezes, fazia-lhes caretas e arrastava-as através da água fazendo sons como um barco a motor. Por fim, arremessava-as de novo ao charco e logo tornava a tirá-las, na minha odisseia ribeiro acima, tentando apagar da mente a ideia da inevitável chegada de setembro.
O verão era, então, especial. Mais que uma estação, era um lugar.


Era um lugar onde se podiam fazer mergulhos infindáveis, tipo canhão ou parafuso, da prancha mais alta ou chapinhar sem qualquer propósito na grande “piscina” sem a obsessão do fator de proteção solar. Um lugar onde os olhos podiam seguir os movimentos daquela miúda que se sentara ao nosso lado, nas aulas, durante todo o ano – e que agora parecia tão diferente de fato de banho – deslizando entre opalas e turquesas no grande charco, o longo cabelo ondulando atrás dela. Um lugar onde se podia sorrir à mãe de modo trocista através de um bigode de melancia, dormir no quintal das traseiras (antes dos dias em que o ar condicionado tornou as estações todas iguais) e lançar estrelinhas de fogo-de-artifício.
Nos verões do passado, quase tudo o que era bom passava-se no exterior.
Uma noite, quando estava fora de casa, ao frio da montanha, olhando as estrelas cadentes que, todas as noites, riscavam de fogo o céu, a minha mãe disse-me: “Pede um desejo, querido.”
Eu tentava, claro, mas era difícil pensar num. Tudo aquilo que eu poderia pedir estava ali – bem à minha volta.

Doug Rennie
Jack Canfield; Mark Victor Hansen; Steve Zikman
Chicken soup for the nature lover’s soul
Florida, HCI, 2004
(Tradução e adaptação)

terça-feira, 31 de julho de 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

EUROPA EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA

Os presidentes da Comissão e do Conselho Europeus reuniram-se ontem, dia 12 de julho, em Bruxelas com 24 representantes cristãos, judaicos e muçulmanos, bem como das comunidades Hindu e Baha'i, numa iniciativa anual marcada pela preocupação com a liberdade religiosa. Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, reiterou que a União Europeia condena “todos os atos de violência contra minorias religiosas, seja na Europa, em África ou na Ásia, onde quer que estes aconteçam”. “A liberdade religiosa deve ser respeitada em todo o lado e preocupa-nos bastante ver algumas minorias, cristãs ou outras, serem alvo de ódio por outras partes da sociedade, tal como aconteceu no passado, em muitos outros países, contra minorias muçulmanas ou judaicas”, acrescentou o político português. O líder do executivo comunitário sublinhou ainda a União Europeia defende “o direito a qualquer pessoa ter uma religião, bem como o direito a não professar qualquer religião”. O tema escolhido para o encontro, que se repete desde 2005, foi a solidariedade entre gerações, com os bispos católicos a alertar para as crises “económica e demográfica”. D. André-Joseph Leonard, arcebispo de Bruxelas, pediu uma maior aposta nas famílias, que considerou como a única “forma sustentável” para sair da atual crise. O vice-presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE), D. Gianni Ambrosio, realçou, por seu lado, a “importância fundamental” do domingo como dia de “descanso comum”. D. Adolfo Gonzales-Montes, bispo espanhol, denunciou as práticas políticas “imorais e irresponsáveis” no país vizinho que levam a “sacrificar as novas gerações”. Já o bispo romeno D. Virgil Bercea, vice-presidente da COMECE, pediu que sejam criadas condições para que os países mais pobres possam desenvolver-se economicamente. “Estes mecanismos devem incluir transparência na forma como os dinheiros públicos são gastos”, indicou o prelado, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA. (Agência Ecclesia)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

IGREJA ENTUSIASMADA COM A DESCOBERTA DA 'PARTÍCULA DE DEUS'


'A notícia do L’Osservatore Romano surgiu na edição com data desta quinta-feira, publicada em Roma na quarta à tarde, reagindo desta forma ao anúncio do Laboratório Europeu de Física de partículas (CERN), feito nessa manhã em Genebra (Suíça). O jornal acrescentava: “Standing ovation [ovação de pé]. A notícia é oficial: o bosão de Higgs, que explicaria por que é que todas as coisas do Universo têm uma massa, existe.” O jornal referia ainda que Higgs “não conseguiu reter as lágrimas” quando uma responsável do CERN explicou a experiência que tinha sido realizada. “Alcançámos um marco fundamental na compreensão da natureza”, afirmou o director-geral do CERN, Rolf Heur, citado pelo jornal da Santa Sé. O bosão de Higgs, por vezes referido como “partícula de Deus”, é a partícula subatómica que confere a massa às outras partículas elementares, como os protões e os electrões. 

Entusiasmo foi também a palavra escolhida pelo director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) da Igreja Católica em Portugal, padre José Tolentino Mendonça. Em declarações à RTP, citadas no sítio do SNPC na Internet, este responsável afirmou: “Tudo o que é a procura da verdade interessa muito aos crentes e à Igreja.”  Dizendo que a Igreja Católica “acompanha com natural entusiasmo” a investigação sobre o bosão de Higgs, Tolentino Mendonça acrescentou que o catolicismo manifesta um “respeito muito grande pela autonomia da ciência e pelas suas metodologias específicas, claramente distintas da busca da fé”.  O padre e poeta, que é também consultor do Conselho Pontifício da Cultura, disse ainda que não receia que as descobertas da física contrariem a fé: “Chamar ‘partícula de Deus’ ao bosão de Higgs é uma metáfora. As partículas de Deus são de outra natureza. É muito importante percebermos que são campos muito diferentes”, embora façam parte “da mesma experiência humana”, afirmou, de acordo com a mesma fonte.  

O autor de A Leitura Infinita, sobre a interpretação da Bíblia, acrescentou que “a ciência não constitui uma ameaça à fé”, dizendo que há um “impulso que Deus coloca no coração de cada homem, que é uma grande sede de conhecimento, de razão e de verdade”. E acrescentou que mesmo que todos os mistérios das diversas áreas científicas estejam explicados, “o homem continuaria a ser um enigma para ele mesmo”. Apesar de vários conflitos entre a Igreja institucional e a investigação científica – entre os quais a condenação de Galileu pela Inquisição foi o mais notório –, o Vaticano tem dedicado muita atenção à investigação científica. No campo da astronomia, por exemplo, o Observatório Astronómico do Vaticano é um dos mais antigos do mundo. E em Portugal, o padre jesuíta Luís Archer, que morreu no ano passado, foi o introdutor da investigação em genética'. (António Marujo, Público)

JOGAR COM O PRÓPRIO DEUS...



Conta-se que havia um santo que andava de terra em terra a falar do Reino de Deus. As suas palavras impregnadas de fervor e fé cativavam as multidões que o procuravam por onde quer que ele andasse. Repetia as parábolas dos Evangelhos com uma frescura, ternura e alegria que nem pareciam as histórias abundantemente e, às vezes, maçadoramente escutadas nas missas e na catequese. No entanto, o que mais chamava a atenção a toda a gente não eram as sábias, profundas e até divertidas palavras do santo ao referir-se a Deus, mas o seu relacionamento carinhoso e bem-humorado com as pessoas, em especial com as crianças. Chamava-as com um sorriso e brincava com todas de forma tão saudável e criativa que provocava sonoras gargalhadas que se ouviam por todas as redondezas. Era especialista em fazer umas habilidades circenses para divertir a pequenada que em todos desencadeava curiosidade, admiração e muita alegria e entusiasmo.


Um dia, um rapazinho chamou a atenção do santo, pois olhava-o na praça desde a janelinha da sua casa, mas, pelos vistos não se atrevia a ir ter com ele. O santo, intrigado e desconfiado, foi ter com ele e, com um sorriso no rosto, meteu conversa. A mãe do miúdo apareceu logo e, feliz da vida, disse ao filhote que podia falar com o santo. O santo logo lhe pôs a mão no ombro e perguntou-lhe o que queria fazer. O miúdo, conhecedor da reconhecida e famosa santidade do homem retorquiu questionando-o se não deveria ser ele a dizer o que deviam fazer. Então, o santo, admirado com a perspicácia do miúdo, questionou-o se queria jogar e brincar com Deus. O rapazinho estava baralhado. O santo em vez de o convidar a rezar, refletir na Palavra de Deus ou meditar na vida, tinha-o convidado a brincar e jogar com o Senhor. O Santo continuou, dizendo-lhe que se se conseguir jogar com Deus, far-se-á a coisa mais bela do mundo pois Ele gosta da nossa espontaneidade e ingenuidade que só as crianças sabem ter de forma saudável e pura.


Todos imaginam um Deus sério e imensamente aborrecido e antipático e com quem somente nos devemos relacionar em oração formal e com um rosto seráfico e devoto. Na verdade, rezar é convidar Deus a fazer parte do nosso quotidiano, das nossas vidas concretas e reais, é fazer d’Ele nosso companheiro de caminhada e também dos nossos jogos e brincadeiras, pois Ele tem bom humor. É um colega de jogo fora de série! E lá foram os dois jogar vários jogos ao ar livre, juntando-se a mais um punhado de miudagem, cujo entusiasmo e gargalhadas eram o sinal inequívoco de que Deus estava ali a brincar com eles, pois onde estiverem dois ou três a brincar e a jogar com amor, ali estará Deus.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

DIA DE S.PEDRO


Hoje celebra-se a festa de S.Pedro, o sucessor de Jesus Cristo como chefe da Igreja. Por isso, é representado com as chaves. Deixando as redes da pesca seguiu a Jesus com muito entusiasmo. Viria a morrer em Roma, onde se encontra o seu túmulo na Basílica com o seu nome. Tal como S.João e Santo António, S. Pedro é um santo popular. A data é celebrada no mês dos santos populares - Junho, e a tradição manda que a população festeje a data decorando as ruas com várias cores e manjericos. Bailes e marchas populares são organizadas nas ruas e a música está sempre presente. Na gastronomia, a sardinha assada, o pimento, broa, caldo verde e vinho são os elementos principais da festa. Algumas cidades celebram o feriado municipal no dia de São Pedro como por exemplo, Póvoa de Varzim, Sintra e Bombarral.