JESUS DE NAZARÉ

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

NOVA REVISTA ONLINE: 'O TEU ESPAÇO'



A Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) acaba de lançar uma revista online com conteúdos direcionados para crianças e jovens. Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, aquele organismo explica que esta nova publicação digital, intitulada “O teu espaço”, surge “na continuidade do projeto Educris e da sua plataforma de apoio nas três grandes áreas da educação cristã: Catequese, EMRC e Escolas Católicas”. Todos os dias, esta página irá disponibilizar vídeos, fotos e textos relacionados com temáticas religiosas e juvenis, enquanto que “quinzenalmente” serão adicionadas crónicas, artigos sobre música, criticas a livros e a filmes, cartoons e sugestões de sites. A revista online, que será também preenchida todos os meses com uma nova entrevista, poderá ser enriquecida com o contributo dos visitantes do site.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

E A FESTA DE ANOS CONTINUA...

É NATAL! FELIZ NATAL PARA TODOS!

“Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoira, por não haver para eles lugar na hospedaria”
(Lc 2, 4-7)
“Mas ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que se encontravam sob o jugo da lei e para que recebêssemos a adopção de filhos”
(Gl 4,4-5)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011



Um começo divino!
    João começa seu evangelho de uma forma muito diferente da usada pelos outros três evangelistas. Mateus inicia o seu apresentando a genealogia e o nascimento de Jesus. Lucas, por sua vez, mostra de cara o nascimento de João Batista, passando depois ao de Jesus. Marcos parte do batismo de Jesus por João Batista. Os três, portanto, iniciam com a humanidade de Cristo e com a revelação da divina natureza. A ressurreição é um final surpreendente, entretanto pressagiado.
    O evangelho de João, ao contrário, tem início com a natureza divina de Jesus. Ele conta a história da vida e o ministério de Jesus utilizando o benefício de sua compreensão tardia acerca do Cristo, vendo em cada palavra e ação de Jesus a palavra e a ação do próprio Deus. Assim, seu livro começa estabelecendo Jesus como o próprio Deus - ele existiu no princípio da mesma maneira que Deus. De fato, a frase "no princípio" é a mesma usada por Deus, em Gênesis 1. Ele estava com Deus; ele é Deus e é a Luz, a Vida e o Verbo. Sendo assim, seu evangelho conta a história de Jesus desta perspectiva: Deus desceu e viveu entre nós!
   
   Quando João diz que Jesus é o verbo, usa outra analogia extremamente profunda e que o leitor moderno provavelmente não percebe. O verbo (o logos) era uma palavra muito amoldada, usada pelos filósofos gregos. Sócrates e Platão pensavam que o logos tornava possível todo o pensamento e a razão. O estoicismo (uma filosofia muito popular nos dias de Jesus) comparou o logos com a razão cósmica que guiava o universo. João, chamando Jesus de logos, está dizendo que ele é o último ser, o propósito de toda criação e aquele que torna o universo possível.

Não é irônico?
    Como declarado no verso 3, todas as coisas vieram à existência por intermédio de Jesus. Essa Luz - esse último propósito, a meta do Universo - brilhou na escuridão; todavia, a escuridão não a compreendeu. Literalmente, a escuridão não a pôde pegar. Mais adiante, nos versos 9 a 11, a Luz Verdadeira mostra-se no mundo, no mesmo mundo feito por ele; contudo, ninguém a conheceu.
A grande ironia, a tragédia suprema, é disposta no verso 10: o mundo inteiro foi feito por ele e ele estava no mundo; todavia, ainda não o conheciam! Ele veio para os seus - um povo que ele mesmo havia escolhido, cuidadosamente ensinado e moldado durante séculos - e as pessoas não o receberam. A humanidade, tendo-se virado à escuridão, mostrava-se cega à Luz. O mundo tinha aceitado uma mentira, e estava impossibilitado de compreender a Verdade.
    De certa forma, isso faz sentido. A escuridão é abolida pela luz, assim como para as trevas o ato de alcançar a luz seria algo autodestrutivo. As pessoas sentem necessidade de Deus, porque foram criadas para se relacionarem com ele. Somos iguais a um astronauta que, tendo cortado a própria linha de segurança, silenciosamente, distancia-se da nave, vagando cada vez para mais longe dela, numa sentença de morte.
Cristo vestiu um terno espacial e lançou-se fora, atrás de nós, no espaço aberto; porém, com a linha de segurança intacta. Ao se unir a nós em nossa situação, ele tornou-se algo que podemos conhecer, receber/captar. Tendo nos unido a Jesus, somos reconectados a Deus e, assim, somos salvos. João 1.12 diz: "Aos que o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus" (NVI). No grego, literalmente, para esses que o "pegaram". O apóstolo ainda deixou bem claro: "Aos que creram em seu nome". Como eles puderam o receber? Porque o verbo - que era inatingível, a suprema causa e a última razão, o próprio Deus - tornou-se carne e habitou entre nós. É suficiente "crermos no seu nome" ou acreditarmos e confiarmos que ele era e é o que reivindica ser.

Nós vimos sua glória.
    O verso 14 realmente captura um milagre: "E o verbo fez-se carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai". O verbo, o logos da filosofia, é o Jesus da história. Ele tornou-se carne e sangue assim como você e eu. Todavia, isso não foi um esvaziamento total da sua natureza, porque eles viram sua glória, seu notável aparecimento e souberam que era o Filho de Deus. O Senhor entrou na história humana como um humano para devolver a humanidade no relacionamento com a divindade.
Pensamos, freqüentemente, no nascimento de Cristo como o clímax de um evento miraculoso. Porém, o milagre maior é ele estar vivo ainda hoje! Afinal de contas, Jesus ainda habita entre nós através do Espírito Santo e de seu corpo, a igreja.

O grande exegeta
    João continua a explicar um pouco mais do que esse milagre realmente significa para nós. Diz que, devido à plenitude de Cristo, porque ele é completa e totalmente divino, temos recebido graça sobre graça. A Lei (que nos permitia ter algum conhecimento sobre Deus) foi dada por intermédio de Moisés, um ser humano; mas a graça e a verdade somente poderiam vir por Jesus - ele, sendo completamente divino, deixou-nos conhecer a Deus.
     Ninguém viu Deus em qualquer tempo. Esta palavra, "viu", significa entender ou experimentar. Ninguém entendeu Deus; mas Jesus explicou e fez  Deus ser conhecido. Isso recorda nosso estudo de três semanas atrás, em Colossenses, no qual Paulo chama Cristo de "a imagem do Deus invisível". O Senhor teve que adentrar em nosso mundo, pois nunca poderíamos adentrar no dele.
      No seminário, ao estudarmos e pesquisarmos para entender melhor esta passagem, investigando os termos gregos e explorando o contexto histórico, dizemos que estamos fazendo uma "exegese2" do trecho. Tal palavra é a mesma que João usa aqui para descrever como Jesus explica Deus. Ninguém o viu, mas Jesus fez uma exegese de Deus para nós. Somente Cristo pode fazer uma exegese perfeita e completa de Deus! Ele não tem que estudar Deus, porque ele é o próprio! Definitivamente, tem as ilustrações de sermão muito mais frescas; e todos falam sobre elas durante 2000 anos!

A pequena criança de Belém  
    O nascimento de Cristo é mais que um nascimento virginal miraculoso; é mais que uma estrela divina, coros e visitações angelicais. Trata-se de uma alteração fundamental da relação entre a Criação e o Criador. É o Emanuel, o Deus conosco, que nos torna possível conhecer Deus. 
MÊS DE DEZEMBRO

COM LICENÇA, SOU O JC!

Olá a todos!
O meu nome é Cristo. Jesus Cristo. JC para os amigos!
Nasci no dia 25 de dezembro. Por isso, a celebração do meu aniversário está próxima. Há dois mil e onze anos, na cidade de Belém, a minha mãe deu-me à luz. Foi um acontecimento tão especial para a humanidade que toda a história ficou dividida em duas partes: antes de mim e depois de mim.

Durante muitos séculos, muita gente esperou e pediu a Deus que eu viesse. O projecto inicial do Altíssimo foi manchado e o que era uma bela história de amor entre o céu e a terra e entre a divindade e a humanidade corrompeu-se. Os homens e as mulheres quiseram viver sem o seu Criador e Senhor. Mas Deus respeitou-os. É que Ele não vos fez como se fosseis robôs ou computadores programados para fazerdes apenas o que Ele quisesse. Deu-vos o dom da liberdade por amor. Quem ama não pode obrigar. A vossa história podia ter sido de outra maneira, mas foi esta a que aconteceu.
Deus não desistiu de vós, apesar do pecado e foi enviando profetas que falaram em seu nome e fez de vós o seu povo querido e fez convosco uma aliança.

A determinada altura, Deus decidiu adoptar outra estratégia e Ele próprio quis vir ter convosco. Chegada a plenitude dos tempos, foi, então, que eu apareci em cena, de uma forma única e radical. Podia ter aparecido de uma forma espectacular. Talvez num avião, num helicóptero, numa nave espacial ou até tipo super-homem. Mas não. Eu, a segunda pessoa da Santíssima Trindade surgi no vosso planeta da forma mais bela e singela: sob a forma de um bebé. Uma criança frágil e indefesa.

Encarnei no seio de uma jovem mulher, chamada Maria. Já deveis ter ouvido falar dela, muitas vezes. Ela foi escolhida e convidada pelo meu Pai para ser a minha mãe humana. Através dela, chegaria o Messias prometido. Ela não compreendeu muito bem como seria aquilo possível, mas, na sua humildade, acreditou naquele desígnio divino e aceitou tão especial projecto de vida.

A minha mãe estava noiva de um carpinteiro chamado José. Ele também teve dificuldade em compreender tudo aquilo que estava a acontecer. A minha mãe estava grávida e ele não era o pai. Aos poucos, foi entendendo o tamanho milagre que ocorria ali. Percebeu a origem sobrenatural da gravidez da minha mãe, pois a minha encarnação era obra do Espírito Santo. Ele tornou-se o meu querido pai adoptivo.

Quando os meus papás humanos já tinham casado e viviam na sua simples casinha de Nazaré, saiu um édito de César Augusto, obrigando todas as pessoas sob domínio do império romano a recensear-se. O meu pai tinha que deslocar-se a Belém e como a minha mãe estava grávida, para não ficar sozinha, acompanhou-o. Mas o seu estado não era muito favorável a viagens e aqueles dias foram muito complicados.

Ao chegarem a Belém, a minha mãe já estava com dores de parto. O meu pai procurou uma hospedaria para ficarem por uns dias e para a minha mãe gerar-me. Mas não havia lugar algum porque a cidade e as redondezas estavam cheias de gente naquela ocasião.
Não dava para esperar mais. Tinha que ser num sítio qualquer. Um pobre homem, vendo o desespero do meu pai e a aflição da minha mãe, disponibilizou tudo quanto tinha: uma grutinha, onde guardava os seus animais.

E foi ali, não num palácio ou numa maternidade, mas num humilde curral, que eu nasci para a minha vida terrena. Naquela noite fria eu nasci e fui colocado entre panos numa manjedoura com palhinhas. Não havia médicos, riqueza ou comodidade. Apenas o muito carinho e alegria dos meus pais e o calor de uma vaca e de um burro. Alguns anjos cantavam e davam glória a Deus. Havia uma magia especial em tudo quanto estava a acontecer.

Pouco tempo depois, os meus pais foram surpreendidos com a visita de vários pastores que tinham recebido a notícia do meu nascimento e muito felizes se prostraram e ofereceram coisas dos seus trabalhos de pastorícia. Posteriormente, chegaram, também, guiados por uma estrela e fugindo de Herodes, três magos do Oriente. Também se curvaram em solene veneração e ofereceram ouro, incenso e mirra. Todos me adoravam, desde as pessoas mais simples do povo até às mais sábias e poderosas.
Tudo aquilo era misterioso e intrigante. A minha mãe escutava tudo quanto se dizia de mim e guardava todas aquelas coisas no seu coração.

Este foi o início dos meus 33 anos de vida no vosso planeta. Vim como caminho, verdade e vida, fazer-vos um convite de salvação e realização em que tudo se resume no mandamento do Amor. Deus é amor e o amor é a chave da autêntica felicidade.
A poucos dias da minha festa de anos, queria dizer-vos que gostava de voltar a nascer na vossa vida e no vosso coração. Nasci criança para que não tenhais medo de mim. Que mal poderia fazer um Deus Menino? Não tenho força para abrir a porta da vossa casa. Volto a bater e se quiserdes, abri-a.

Gostava de festejar o meu aniversário convosco. Ao fim e ao cabo, a razão de ser do Natal sou eu. E há tanta gente que celebra a minha festa sem mim, que sou o aniversariante… Quero desejar-vos também eu, um feliz Natal! Afinal de contas, sabeis bem quem eu sou. Com licença, sou o JC!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ACEITE UM PRESENTE, TORNE-SE PRESENTE!

"Mais um Natal à porta… É assim que costumamos dizer, mas neste ano de 2011 ainda tem de ser com mais força e convicção. Tanto mais quanto não teremos muitas possibilidades de nos distrair do verdadeiro Natal, nós e os outros…
Haverá ainda lugar para presentes e lembranças, mas sobretudo no sentido autêntico destas palavras. Às “lembranças”, havemos de as ter, mas lembrando-nos dos outros, especialmente dos que são menos lembrados, visitados e acompanhados no dia a dia. Os “presentes” seremos nós, que também queremos estar onde for preciso, para que haja Natal a sério. E são tantos os lugares e as situações a requererem a nossa presença.
Natal é “nascimento”, Deus a nascer no mundo, como sabemos que aconteceu em Cristo, o Menino Jesus de há dois mil anos e de sempre. É ele o grande presente de Deus e a sua permanente lembrança de nós.
Os cristãos sabem que é assim e que, realmente, nunca estão sós, pois não há momento das suas vidas em que não possam acolher e sentir essa presença de Deus. – São ainda crianças? Jesus Menino nasce, chora, ri, brinca e cresce com eles! – São adolescentes? Jesus vai com eles ao templo, como foi a Jerusalém aos doze anos, para indicar a “casa do Pai”, do Pai que quis partilhar connosco! - São jovens a escolher um rumo, uma vocação? Jesus ensina-os que a verdadeira realização da vida está em descobrir e cumprir a vontade do Pai, ou seja, o que Deus quer de nós e quer realizar no mundo com a colaboração de cada um! – Sentimo-nos pequenos e fracos perante a imensidão de coisas a fazer, lutas a travar, objectivos a alcançar? – Jesus ensina-nos, juntando cruz a cruz, a sua à nossa, para nos transmitir aquela força que vence a própria morte!
Tudo isto é particularmente importante de acolher neste Natal e nas presentes dificuldades da vida de tantos. - Recebamo-lo então, a Jesus nas nossas vidas, para nos tornaremos em presépios vivos em que Ele nasça e sorria a todos, casa a casa, escola a escola, hospital a hospital, trabalho a trabalho! - Aceite o presente de Deus e torne-se num presente para alguém, para toda gente! Consigo, no presépio do mundo"
+ Manuel Clemente, Bispo do Porto

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

IV DOMINGO DO ADVENTO

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de David e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”
E o anjo retirou-se.
(Lc 1, 26-38)

CRIANÇAS DISTRIBUEM MENSAGEM DE NATAL

Crianças católicas distribuem até 23 de dezembro pelas cidades, vilas e povoações da diocese do Porto centenas de exemplares de uma mensagem do bispo local, intitulada “Aceite um presente, torne-se um presente”. “Os ‘presentes’ seremos nós, que também queremos estar onde for preciso, para que haja Natal a sério”. E são tantos os lugares e as situações a requererem a nossa presença”, escreve D. Manuel Clemente, vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. Depois de sublinhar que o Natal de 2011 tem de ser vivido “com mais força e convicção”, o Prémio Pessoa 2009 recorda que “as lembranças” oferecidas nesta época devem ir especialmente para os “menos lembrados, visitados e acompanhados no dia a dia”. Jesus é “o grande presente de Deus e a sua permanente lembrança” da humanidade, pelo que os cristãos sabem que “nunca estão sós, pois não há momento das suas vidas em que não possam acolher e sentir” a presença divina, refere o bispo do Porto.

EU DIGO QUE DEUS NÃO É GRANDE É GRANDIOSO

Morreu Christopher Hitchens, autor de 'Deus não é grande'

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"Só o simples facto de pensar em “fazer de Deus”, revela-se uma tarefa demasiado grande para um ser “tão pequeno” quanto eu. É claro que todos nós seguramente já pensámos, alguma vez, que gostaríamos de ter o “poder” para pôr fim a toda a miséria, à doença, à ignorância, ao ódio, às injustiças, às guerras, aos desastres da natureza... Ou, até mesmo, acabar com a morte. Gostaríamos, certamente, de encher o mundo apenas com paz, amor, prosperidade, respeito e amizade entre todos os povos. Um mundo em que os seres humanos vivessem em plena felicidade e em harmonia com os seus semelhantes e a natureza. Mas, por alguma razão, Deus terá criado o mundo tal e qual ele é !? Não nos compete a nós julgar o que Ele pretende com aquilo que achamos errado no mundo. Compete-nos apenas ter fé nas suas decisões e na sua mão justa e acreditar que Ele estará sempre lá para nos ajudar no nosso caminho, por muito difícil e injusto que ele nos pareça muitas vezes..."

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

3ºDOMINGO DO ADVENTO


Naquele tempo, 2João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo e mandou-Lhe dizer pelos discípulos: 3«És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?» 4Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis: 5os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres. 6E bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim motivo de escândalo». 7Quando os mensageiros partiram, Jesus começou a falar de João às multidões: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? 8Então que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas aqueles que usam roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis. 9Que fostes ver então? Um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e mais que profeta. 10É dele que está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para te preparar o caminho’. 11Em verdade vos digo: Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista. Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele».

(Mt 11, 2-11)

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO


"Virgem pura, nascida sem pecado,
Que em teu seio trouxeste o Salvador,
O mundo deixa a noite do seu erro
Para saudar a luz do novo dia.

A Mulher da promessa vence a morte,
Em Ti floresce a graça original.
A nossa terra já não é maldita,
Pois guarda em si o fruto prometido.

Bendita és Tu, Senhora, nas alturas,
Bendita, neste mundo, Te cantamos,
Porque a esperança da nossa redenção
Dos teus braços maternos esperamos.

Celebremos a festa de Maria,
Concebida sem mancha original,
E cantemos a glória de seu Filho
Das colinas eternas desejado.

Contigo, Virgem santa, imaculada,
Estrela da manhã do mundo novo,
Se elevem nossos cânticos e hinos
Em louvor da Santíssima Trindade"

(Hino de Laudes da Solenidade da Imaculada Conceição)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

II DOMINGO DO ADVENTO


1Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. 2Está escrito no profeta Isaías: «Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho. 3Uma voz clama no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas'». 4Apareceu João Baptista no deserto a proclamar um baptismo de penitência para remissão dos pecados. 5Acorria a ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. 6João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. 7E, na sua pregação, dizia: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. 8Eu baptizo-vos na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo».

(Mc 1, 1-8)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Morreu a única filha de Stalin, no anonimato e na pobreza
Svetlana Stalina, a eterna prisioneira do nome do seu pai, que renunciou aos seus valores e entregou-se ao capitalismo, morreu aos 85 anos, vítima de cancro do cólon, no condado de Richland, no estado norte-americano do Wisconsin.
Josef Stalin com Svetlana Stalin nos braços, numa fotografia com data localização desconhecidas Fotografia: AFP
A informação foi avançada na segunda-feira por Benjamin Southwick, cônsul do condado de Richland, que comunicou que Lana Peters, como era conhecida, morreu no dia 22 de novembro.
A sua morte, tal como os seus últimos anos de vida, aconteceram longe dos olhares públicos. Svetlana Stalina mudara de nome e de vida. Várias vezes.
A princesa do Kremlin fugiu para a Índia, Inglaterra, França, abraçou os valores capitalistas, refugiou-se nos Estados Unidos, voltou à Rússia e fixou-se, de novo, nos Estados Unidos.
Nasceu Svetlana Stalina, com a morte do pai passou a ser Svetlana Alliluyeva. Nos Estados Unidos adotou o pseudónimo Lana Peters, renunciou aos valores do pai, renegou as suas raízes, a sua família e morreu longe das câmaras, que a seguiram desde o seu nascimento, em 1926 em Moscovo.
Admitiu ser impossível viver sem "Deus no coração" e pôs em causa as ideologias políticas. Para ela não existiam comunistas ou capitalistas, apenas pessoas boas e más.
Morreu na terça-feira passada, na pobreza e no anonimato, no condado de Richland, no meio do vazio das explorações rurais, vítima de cancro do cólon, informa o New York Times.
Depois da morte do seu pai, em 1953, que governou a Rússia durante 29 anos, foi despojada dos seus direitos, pelo sucessor Nikita Kruschev. Perdera a sua fortuna e disse, várias vezes, sentir-se escrava do seu passado. Fora, durante anos, acompanhante do pai em festas e receções. 
Escreveu duas autobiografias, nas quais renegou as suas origens. Teve mais três irmãos rapazes e fora a menina do pai, que a cobriu de atenção. Chegou a oferecer-lhe filmes americanos.
Viveu os primeiros anos da sua vida alheada das circunstâncias em que tinha nascido, entre as almofadas do Kremlin, afastada da repressão do pai e do holocausto na Ucrânia. 
Segundo escreveu em 1992 o Washington Times, foi alvo de uma tentativa de homícidio pelo KGB, nos anos 60.
Em 1970, três anos depois de ter chegado a Nova Iorque, conheceu William Wesley Peters, discípulo do arquiteto Frank Lloyd Wright. Casaram-se e mudaram-se para uma casa desenhada pelo arquiteto de Scottsdale, no Arizona.
Tiveram uma filha e divorciaram-se, como era habitual nos casamentos de Svetlana. Foi o terceiro divórcio da única filha de Stalin, que já havia contraído matrimónio duas vezes na Rússia.
Nacionalizou-se norte-americana em 1978, queimou em público o passaporte russo e mudou de nome.
Mudou-se, entretanto, para Inglaterra e depois regressou à Rússia, onde recuperou o seu passaporte, mas não encontrou o reconhecimento que esperava.
Voltou a refugiar-se nos Estados Unidos, desta vez na Georgia, em 1986.
Já em Wisconsin, disse-se incompreendida. Afastou-se dos meios de comunicação, passou a viver na pobreza, com a ajuda de uma filha, cientista a trabalhar na Sibéria.
Passou os últimos anos da sua vida numa enfermaria de Richland. Deu a última entrevista o ano passado ao Wisconsin State Journal. Disse dedicar-se à costura e à leitura, em detrimento da televisão.
Quando ao pai, limitou-se a referir: "Ele quebrou a minha vida." "Onde quer que eu vá", disse, "aqui, na Suíça, Índia, em qualquer lado. Austrália. Em qualquer ilha. Eu serei sempre uma prisioneira política do nome do meu pai."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

I DOMINGO DO ADVENTO (27-11-2011)


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
(Mc 13, 33-37)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

XXXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM (20-11-2011)

“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna»”.
(Mt 25, 31-46)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM



"Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: 14«Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. 15A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; [e depois partiu. 16O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. 18Mas, o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. 20O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. 21Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. 22Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. 23Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. 24Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. 25Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. 26O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; 27devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. 28Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. 29Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. 30Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’»".


(Mt 25, 14-30)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CURIOSIDADES SOBRE O CORPO HUMANO...



- O teu corpo é como um arranha-céus biológico formado por 100.000 milhões de células.
- Na concepção, o óvulo pesa 1/3 de miligrama. Passados 15 dias, pesa 125.000 vezes mais.
- O teu nariz é feito de 110-120 milhões de células que reconhecem 4.000 odores diferentes.
- O teu olho é como que um pequeno aparelho fotográfico capaz de tirar 800.000 fotografias por dia e arquivá-las na memória.
- O teu cérebro é feito de 15 mil milhões de células nervosas (neurónios), que são capazes de fazer muitos milhões de conexões.
- O teu coração a cada minuto bombeia 5 litros de sangue e em cada dia cerca de 8.000 litros. O sangue sai do coração a uma velocidade de 11 metros por segundo.
- O teu ouvido capta frequências compreendidas entre os 20 e os 20.000 hertz. Os primeiros são sons muito baixos e os segundos são muito agudos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM (06-11-2011)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: 1«O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. 2Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. 3As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, 4enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. 5Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. 6À meia noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. 7Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. 8As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. 9Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. 10Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. 11Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. 12Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. 13Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

EM ORAÇÃO...


Deus eterno e omnipotente, que nos concedeis a graça de honrar, numa única solenidade, os méritos de todos os Santos, dignai-vos derramar sobre nós, em atenção a tão numerosos intercessores, a desejada abundância da vossa misericórdia.

Senhor, ouvi propício as nossas orações, para que, ao confessarmos a fé na ressurreição de vosso Filho, se confirme em nós a feliz esperança de ressuscitarmos um dia para a vida gloriosa, juntamente com todos os nossos irmãos defuntos.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo. Amen

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


ASSIS 2011: LIDERES RELIGIOSOS REZAM PELA PAZ





Bento XVI concluiu hoje, dia 27 de outubro, o encontro inter-religioso que convocou para Assis (centro da Itália), afirmando que a “dimensão espiritual” é um “elemento chave para a construção da paz”.
O Papa falava diante de 300 representantes religiosos e académicos, procedentes de 50 países, reunidos numa jornada de oração e reflexão pela paz e a justiça no mundo que assinalou o 25.º aniversário da primeira iniciativa do género, promovida por João Paulo II.
“O evento de hoje mostra como a dimensão espiritual é um elemento chave para a construção da paz. Através desta peregrinação única, fomos capazes de nos comprometermos num diálogo fraterno, aprofundar a nossa amizade e aproximarmo-nos em silêncio e na oração”, disse, em inglês, na Praça de São Francisco.
Líderes cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, budistas, representantes de religiões africanas e asiáticas, bem como um grupo de agnósticos, renovaram neste encontro um ‘solene compromisso comum pela paz’.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM (23-10-2011)



Naquele tempo, 34os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo, 35e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar: 36«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» 37Jesus respondeu: «‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito’. 38Este é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo, porém, é semelhante a este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. 40Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».



(Mt 22, 34-40)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DAR E DAR-SE CONTRA A POBREZA

"Era uma vez um menino que se chamava Hugo e a sua família vivia bem economicamente. Os seus pais ganhavam bastante dinheiro e tinham uma grande e bonita casa. Num dia em que estava sozinho em casa, bateram à porta e, depois de ter espreitado, viu que era um velho mendigo e decidiu atender. Não pedia dinheiro mas somente algo para comer. O Hugo não sabia o que fazer mas teve tanta pena do velhinho que foi à despensa e ao frigorífico e trouxe-lhe três sacas cheias de coisas para comer. O pobre mendigo olhou-o, sorriu, agradeceu e disse-lhe que ele tinha um bom coração. Aquele encontro tocou e perturbou profundamente o Hugo que nunca tivera bem a consciência de que havia pessoas sem quase nada e a precisar de quase tudo. Foi logo à internet e pesquisou ‘Pobreza’. Viu que quase 20% da população mundial vive muito mal e abaixo do limiar da pobreza, aproximadamente 850 milhões sofrem de fome, 160 milhões de crianças são subnutridas e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza. Nos países em desenvolvimento, mais de 1000 milhões de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo. Aqueles valores impressionaram e entristeceram muito o Hugo. Perguntava-se como era possível uns terem muito e outros quase nada. Decidiu naquele dia nunca mais desperdiçar nem ser esquisito com a comida e amealhar dinheiro para ajudar as pessoas mais pobres. Depois de falar com os pais, empenhou-se em encontrar uma associação para ajudar a lutar contra a pobreza como voluntário e conseguiu arrastar alguns familiares e amigos. O Hugo sentia-se feliz a dar e a dar-se".

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM (16-10-2011)



“Naquele tempo, 15os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. 16Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te preocupares com ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. 17Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?» 18Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? 19Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: 20«De quem é esta imagem e esta inscrição?» 21Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»”.



(Mt 22, 15-21)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (09-10-2011)




1"Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: 2«O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete para o seu filho. 3Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. 4Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’. 5Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio; 6os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. 7O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. 8Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. 9Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’. 10Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados".


(Mt 22, 1-10)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

UM AMIGO... UM TESOURO!



"O meu presente, esse sim faz bater o meu coração a um ritmo tranquilo, e tu estás nele a guiá-lo. Porque tal como tu precisas de mim, eu preciso de ti. Estamos em constante telepatia, todos os dias, todas as horas, todos os segundos, todos os momentos. Fazes-me deslizar numa pista, coberta de todos os sorrisos possíveis. Todos eles, dão-me a calma e a força que eu sempre necessito. Nunca estás ausente da minha vista. Prometes-te que nunca me deixavas, e eu acredito em ti. Por isso estarei aqui para te acompanhar, neste longo percurso que só nós sabemos que será possível. Conseguiste conquistar-me com o teu jeito e entraste no meu mundo.



Desta vez existe, existimos e nada nem ninguém nos irão tirar a força construída por estes dois corações. Passo a passo, sem ter medos nem temores, nós iremos conseguir passar por cima de todos os fantasmas ainda existentes, iremos vencer. Estás firme no território, que a ti amigo te pertence. À medida que vou caminhando pela estrada da vida, as lembranças de outrora, vão-se cruzando pelo caminho, mas como iremos conquistar a nossa vitória, pode ser que um dia essas lembranças não mais me afectem, não mais me façam apertar o peito. Estou aqui para te ajudar, para nunca te largar, assim sei que tu também. Hoje a ti te chamo, meu amigo. E também a ti te agradeço, por tudo!



Por mais que a inveja de quem quer e não tem se note bem, nunca nada nem ninguém irá estragar esta nossa amizade, única e linda. Eu te adoro, eu estarei sempre do teu lado para te apoiar, eu te prometo meu amigo. Tenta agora reflectir, tranca-te no teu próprio espaço e ouve o teu pensamento. Encara a realidade e vive o que está á tua volta e que te quer consumir. Não te reserves, o mundo mudou e tu também tens que mudar, tens que mudar esse pensamento ridículo e abstracto. Tens que aprender que a vida não gira em volta do outro mas em volta do eu. Reavalia todos os teus momentos vividos e pergunta se todos valeram a pena. Critica-te, revolta-te, muda o teu rumo. Tu melhor que ninguém sabes que o tempo não pára, o tempo raramente faz esquecer o que perdemos, o que queremos ou mesmo o que sentimos. Mas agora fica com esta frase: nada muda se tu não mudares, nada acontece se tu não fizeres acontecer".

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM



"Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: 33«Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. 34Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos. 35Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. 36Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. 37Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’. 38Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’. 39E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. 40Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?» 41Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados, e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». 42Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’? 43Por isso vos digo: Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos. Quem cair sobre esta pedra ficará despedaçado e aquele sobre quem ela cair será esmagado»".



(Mt 21, 33-43)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PAPA VISITA A SUA TERRA NATAL



Bento XVI despediu-se da Alemanha, após uma viagem de quatro dias, a primeira com estatuto de visita de Estado, marcada por vários apelos à união entre católicos e ao respeito pela dimensão pública da religião.
Várias intervenções de Bento XVI visaram a tendência de remeter a religião para o espaço privado ou mesmo de a “marginalizar”, preocupação que partilhou com representantes muçulmanos e, antes, com líderes judaicos, junto dos quais lembrou as “horríveis imagens que chegaram dos campos de concentração” nazi e o Holocausto.
Após a passagem pela capital germânica, o Papa entrou no território da antiga República Democrática Alemã, na qual homenageou a resistência da fé face à ditadura nazi e ao regime comunista, que comparou a uma “chuva ácida”, sublinhando o papel dos católicos na queda do Muro de Berlim, em 1989.