JESUS DE NAZARÉ
terça-feira, 31 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
EUROPA EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA
Os presidentes da Comissão e do Conselho Europeus reuniram-se ontem, dia 12 de julho, em Bruxelas com 24 representantes cristãos, judaicos e muçulmanos, bem como das comunidades Hindu e Baha'i, numa iniciativa anual marcada pela preocupação com a liberdade religiosa. Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, reiterou que a União Europeia condena “todos os atos de violência contra minorias religiosas, seja na Europa, em África ou na Ásia, onde quer que estes aconteçam”. “A liberdade religiosa deve ser respeitada em todo o lado e preocupa-nos bastante ver algumas minorias, cristãs ou outras, serem alvo de ódio por outras partes da sociedade, tal como aconteceu no passado, em muitos outros países, contra minorias muçulmanas ou judaicas”, acrescentou o político português. O líder do executivo comunitário sublinhou ainda a União Europeia defende “o direito a qualquer pessoa ter uma religião, bem como o direito a não professar qualquer religião”. O tema escolhido para o encontro, que se repete desde 2005, foi a solidariedade entre gerações, com os bispos católicos a alertar para as crises “económica e demográfica”. D. André-Joseph Leonard, arcebispo de Bruxelas, pediu uma maior aposta nas famílias, que considerou como a única “forma sustentável” para sair da atual crise. O vice-presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE), D. Gianni Ambrosio, realçou, por seu lado, a “importância fundamental” do domingo como dia de “descanso comum”. D. Adolfo Gonzales-Montes, bispo espanhol, denunciou as práticas políticas “imorais e irresponsáveis” no país vizinho que levam a “sacrificar as novas gerações”. Já o bispo romeno D. Virgil Bercea, vice-presidente da COMECE, pediu que sejam criadas condições para que os países mais pobres possam desenvolver-se economicamente. “Estes mecanismos devem incluir transparência na forma como os dinheiros públicos são gastos”, indicou o prelado, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA. (Agência Ecclesia)
sexta-feira, 6 de julho de 2012
IGREJA ENTUSIASMADA COM A DESCOBERTA DA 'PARTÍCULA DE DEUS'
'A notícia do L’Osservatore Romano surgiu na edição com data desta quinta-feira, publicada em Roma na quarta à tarde, reagindo desta forma ao anúncio do Laboratório Europeu de Física de partículas (CERN), feito nessa manhã em Genebra (Suíça). O jornal acrescentava: “Standing ovation [ovação de pé]. A notícia é oficial: o bosão de Higgs, que explicaria por que é que todas as coisas do Universo têm uma massa, existe.” O jornal referia ainda que Higgs “não conseguiu reter as lágrimas” quando uma responsável do CERN explicou a experiência que tinha sido realizada. “Alcançámos um marco fundamental na compreensão da natureza”, afirmou o director-geral do CERN, Rolf Heur, citado pelo jornal da Santa Sé. O bosão de Higgs, por vezes referido como “partícula de Deus”, é a partícula subatómica que confere a massa às outras partículas elementares, como os protões e os electrões.
Entusiasmo foi também a palavra escolhida pelo director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) da Igreja Católica em Portugal, padre José Tolentino Mendonça. Em declarações à RTP, citadas no sítio do SNPC na Internet, este responsável afirmou: “Tudo o que é a procura da verdade interessa muito aos crentes e à Igreja.” Dizendo que a Igreja Católica “acompanha com natural entusiasmo” a investigação sobre o bosão de Higgs, Tolentino Mendonça acrescentou que o catolicismo manifesta um “respeito muito grande pela autonomia da ciência e pelas suas metodologias específicas, claramente distintas da busca da fé”. O padre e poeta, que é também consultor do Conselho Pontifício da Cultura, disse ainda que não receia que as descobertas da física contrariem a fé: “Chamar ‘partícula de Deus’ ao bosão de Higgs é uma metáfora. As partículas de Deus são de outra natureza. É muito importante percebermos que são campos muito diferentes”, embora façam parte “da mesma experiência humana”, afirmou, de acordo com a mesma fonte.
O autor de A Leitura Infinita, sobre a interpretação da Bíblia, acrescentou que “a ciência não constitui uma ameaça à fé”, dizendo que há um “impulso que Deus coloca no coração de cada homem, que é uma grande sede de conhecimento, de razão e de verdade”. E acrescentou que mesmo que todos os mistérios das diversas áreas científicas estejam explicados, “o homem continuaria a ser um enigma para ele mesmo”. Apesar de vários conflitos entre a Igreja institucional e a investigação científica – entre os quais a condenação de Galileu pela Inquisição foi o mais notório –, o Vaticano tem dedicado muita atenção à investigação científica. No campo da astronomia, por exemplo, o Observatório Astronómico do Vaticano é um dos mais antigos do mundo. E em Portugal, o padre jesuíta Luís Archer, que morreu no ano passado, foi o introdutor da investigação em genética'. (António Marujo, Público)
JOGAR COM O PRÓPRIO DEUS...
Conta-se que havia um santo que andava de terra em terra a falar do Reino de Deus. As suas palavras impregnadas de fervor e fé cativavam as multidões que o procuravam por onde quer que ele andasse. Repetia as parábolas dos Evangelhos com uma frescura, ternura e alegria que nem pareciam as histórias abundantemente e, às vezes, maçadoramente escutadas nas missas e na catequese. No entanto, o que mais chamava a atenção a toda a gente não eram as sábias, profundas e até divertidas palavras do santo ao referir-se a Deus, mas o seu relacionamento carinhoso e bem-humorado com as pessoas, em especial com as crianças. Chamava-as com um sorriso e brincava com todas de forma tão saudável e criativa que provocava sonoras gargalhadas que se ouviam por todas as redondezas. Era especialista em fazer umas habilidades circenses para divertir a pequenada que em todos desencadeava curiosidade, admiração e muita alegria e entusiasmo.
Um dia, um rapazinho chamou a atenção do santo, pois olhava-o na praça desde a janelinha da sua casa, mas, pelos vistos não se atrevia a ir ter com ele. O santo, intrigado e desconfiado, foi ter com ele e, com um sorriso no rosto, meteu conversa. A mãe do miúdo apareceu logo e, feliz da vida, disse ao filhote que podia falar com o santo. O santo logo lhe pôs a mão no ombro e perguntou-lhe o que queria fazer. O miúdo, conhecedor da reconhecida e famosa santidade do homem retorquiu questionando-o se não deveria ser ele a dizer o que deviam fazer. Então, o santo, admirado com a perspicácia do miúdo, questionou-o se queria jogar e brincar com Deus. O rapazinho estava baralhado. O santo em vez de o convidar a rezar, refletir na Palavra de Deus ou meditar na vida, tinha-o convidado a brincar e jogar com o Senhor. O Santo continuou, dizendo-lhe que se se conseguir jogar com Deus, far-se-á a coisa mais bela do mundo pois Ele gosta da nossa espontaneidade e ingenuidade que só as crianças sabem ter de forma saudável e pura.
Todos imaginam um Deus sério e imensamente aborrecido e antipático e com quem somente nos devemos relacionar em oração formal e com um rosto seráfico e devoto. Na verdade, rezar é convidar Deus a fazer parte do nosso quotidiano, das nossas vidas concretas e reais, é fazer d’Ele nosso companheiro de caminhada e também dos nossos jogos e brincadeiras, pois Ele tem bom humor. É um colega de jogo fora de série! E lá foram os dois jogar vários jogos ao ar livre, juntando-se a mais um punhado de miudagem, cujo entusiasmo e gargalhadas eram o sinal inequívoco de que Deus estava ali a brincar com eles, pois onde estiverem dois ou três a brincar e a jogar com amor, ali estará Deus.
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