JESUS DE NAZARÉ
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O Vaticano promete se agitar esta semana. Tudo isso por conta da Beatificação de Karol Woktyla, mundialmente conhecido como Papa João Paulo II.
A cerimônia terá 4 etapas e durará 3 dias. Entre as etapas estão a Vigília, a Beatificação, a Missa de Ação de Graças e o Enterro dos Restos Mortais.
A Vigília acontecerá no dia 30 de abril, por volta das 21:00 (horário local). Nela está prevista uma cerimônia onde serão mostrados relatos de pessoas que receberam algum milagre do Papa. Além disso, também serão apresentados vídeos com cenas da vida de João Paulo II.
A Beatificação, que acontece no dia 1º de maio, acontecerá na Praça de São Pedro. A cerimônia, conduzida pelo atual Para Bento XVI, será parecida com uma Missa Campal e nela será estabelecida a data e os textos que devem ser lidos para homenagear João Paulo II. Nesta cerimônia também será apresentado uma tapeçaria com a imagem do beato.
A Missa de Ação de Graças acontecerá no dia 02 de maio. A missa também será realizada na Praça de São Pedro e será conduzida pelo cardeal Tarcísio Bertone.
Por fim, acontece o Enterro dos Restos Mortais. O corpo do beato será enterrado na Capela de São Sebastião (dentro da Basílica de São Pedro). Uma curiosidade na cerimônia é que o corpo de João Paulo II ficará próximo da escultura Pietá de Michelangelo.
Vale lembrar que João Paulo II foi um dos Papas que mais tempo exerceram a função. O beato teve 26 anos de papado. Em todos estes anos de papado, João Paulo II foi um dos Papas que mais viajou pelo mundo, ao todo ele visitou 129 países (seu antecessor Paulo VI realizou apenas por 12 viagens).
Está será a beatificação mais rápida da história da Igreja Católica, apenas 6 anos depois da morte do beato.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
D.MANUEL MARTINS EM ENTREVISTA
O Blogue entrevistou D.Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal. Depois de nos ter honrado com a sua presença dirigir-nos algumas palavras, sábias e profundas como sempre, que muito agradecemos. Eis os seus desafios e mensagens que são incentivo e estimulo para a nossa caminhada.
1. Que contributos relevantes pode dar o Cristianismo para a construção de uma sociedade melhor?R: A sociedade não pode ser, não pode realizar a sua missão, se não procura estruturar-se sobre os fundamentais valores do Cristianismo, os quais são verdadeira e autenticamente humanos. Menciono: verdade, justiça, respeito pela dignidade, valores, deveres e direitos humanos, solidariedade, compreensão, perdão. Estas traves, sobre as quais se construiu a chamada Civilização Cristã, donde nasceu senão do Cristianismo? Assim, se nos sentimos numa sociedade a fugir ou a contrariar estes valores, importa, e quanto antes, voltar a eles.
2. Quais são os grandes desafios do mundo contemporâneo para os adolescentes e jovens de hoje?
R: Os nossos adolescentes - a idade bela onde tudo se constrói, e às vezes na incompreensão e na dor - respeitando os seus sonhos, permanentemente chamados a um modo de viver, de ser e de estar diferente, não podem perder a cabeça perante maravilhas que se abrem no seu caminho. Sejam do seu tempo, que há muito não é o meu, mas não esqueçam que há valores que são de sempre, com os quais temos que estruturar a nossa identidade. De contrário, entramos na lógica de uma sociedade sem valores ou de contravalores, que podem comprometer o nosso futuro que queremos honesto e construtivo. Então, viva a mocidade, mas sem deixar a preocupação e o testemunho, dos grandes valores, que atrás mencionei.
Afinal, nesta reflexão, tudo foi Mensagem. Seja ela bem acolhida por todos.
M. Martins, Bispo
2. Quais são os grandes desafios do mundo contemporâneo para os adolescentes e jovens de hoje?
R: Os nossos adolescentes - a idade bela onde tudo se constrói, e às vezes na incompreensão e na dor - respeitando os seus sonhos, permanentemente chamados a um modo de viver, de ser e de estar diferente, não podem perder a cabeça perante maravilhas que se abrem no seu caminho. Sejam do seu tempo, que há muito não é o meu, mas não esqueçam que há valores que são de sempre, com os quais temos que estruturar a nossa identidade. De contrário, entramos na lógica de uma sociedade sem valores ou de contravalores, que podem comprometer o nosso futuro que queremos honesto e construtivo. Então, viva a mocidade, mas sem deixar a preocupação e o testemunho, dos grandes valores, que atrás mencionei.
Afinal, nesta reflexão, tudo foi Mensagem. Seja ela bem acolhida por todos.
M. Martins, Bispo
Azevedo 26 de Abril de 2011 pelas 20.10horas!!! Bênção da Imagem de Nossa Senhora de Fátima!!
Azevedo 26 de Abril pelas 20.10horas
teve lugar a Bênção da Imagem de Nossa Senhora de Fátima
levada a efeito pelo Pároco local contando
com a presença massiva da população de Azevedo.
Previamente conseguido o espaço
para a edificação de um local de oração
e recolhimento da população do lugar
foi construído um nicho com a imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Iniciativa da população local
e lugar de encontro
e espaço de oração.
Excelentemente adequado para o Mês de Maria,
Mês de Maio
e Mês da Mãe!
De louvar a iniciativa de tantos do lugar de Azevedo
num esforço de santificar e honrar o Lugar!
De referir Rui José Ferreira Alves
do Executivo da Junta de Freguesia desta Vila Termal
que soube interpretar o sentir do coração
e palpitar de alma das gentes da sua localidade
Parabéns!
Durante o mês de Maio realizar-se-á no local referido
a Devoção do Mês de Maria,
da Senhora de Fátima todos os dias
pelas 20.30 horas!
Publicado Pelo(a) ATM
terça-feira, 26 de abril de 2011
Terça-feira, 26 de Abril de 2011
A tradição que perdura e se mantém: Visita Pascal – Compasso e Almoço do Juiz da Cruz!!!
A tradição que perdura e se mantém: Visita Pascal – Compasso e Almoço do Juiz da Cruz.
Decorreu com todo o brio, dignidade, religiosismo e tradição
o compasso o almoço-convívio do Juiz da Cruz desta Vila Termal
de Caldas de São de Jorge.
Durante todo o ano, Quaresma, Semana Santa,
Tríduo Pascal e Páscoa se preparou e vivenciou
a Festividade da Páscoa deste Ano 2011.
Celebração cheia de sentido e significado cristão em toda a Igreja
e apanágio desta Comunidade e das suas gentes.
Que o digam a celebração do Tríduo Pascal,
mormente a Missa da Ressurreição às 7.30 horas da manhã
do dia de Páscoa na Igreja Matriz seguida da majestosa Procissão da Ressurreição
tanto do gosto como da tradição e devoção das suas gentes!
Depois são as vistas pascais aos domicílios
e famílias das cruzes do compasso que dão um ambiente festivo,
alegre, comunicativo e peculiar às ruas,
lugares desta Vila Termal de Caldas de São Jorge.
A culminar e como corolário de tão histórico evento vem o Almoço-Convívio do Juiz da Cruz com uma multidão de convivas e convidados representativos de toda a Vila Termal previamente preparado e servido em restauração adequada.
Mais uma vez o Juiz da Cruz primou pelo Serviço e Iniciativa
na pessoa do Senhor António José de Pinho e da sua Esposa Dona Fernanda, coadjuvados por todos os participantes e intervenientes nas acções acima referidas particularmente pelos seus filhos, noras e netos.
De salientar a presença do Senhor António Pereira Pinheiro
que conjuntamente com a Dona Maria de Lurdes, sua Esposa
e família assumiram idêntica iniciativa no Ano de 2012.
Constituíu surpresa e novidade a escolha e a aceitação
da idêntica tarefa para o ano 2013 por parte do Senhor Manuel Fernandes Costa
e Sua Esposa Dona Maria Albertina de Oliveira,
conjuntamente com a anuência dos seus quatro filhos cheios de juventude
e dinamismo aceitam tão prestigiosa e histórica missão e tarefa.
Bem hajam todos particularmente o jovem Manuel Francisco Costa
que por terras helvéticas se encontra em tarefa de trabalho,
emprego
e como emigrante.
Muita sorte, felicidade e alegria!
ATM
A Pascoela vem aí, como aconteceu há muitos anos.
Eu sempre me lembro dos mordomos de opas vermelhas andarem, aí um mês antes, a correr os lugares para lhes darem esmola para S. Bento.
Lá vinha a minha mãe com uma garrafa de azeite, uma tigela de milho ou uma chouriça.
“Que S. Bento lhe aceite por esmola” ao que ela respondia “e a vocês as passadas”.
A perspectiva da chegada desse dia enchia-nos de entusiasmo.
Os luxos no que toca a vestuário e calçado apareciam. O alfaiate trabalhava de serão e madrugada. O Silvino, não dava mãos a medir. Era a 1.ª e a 2.ª prova.
Os alinhavos para tirar, o ferro a carvão, o petromax para alumiar…
No dia da festa os homens e rapazes vestiam a rigor: fato e gravata, bolsos com amêndoas para adoçar a boca das raparigas. Elas, por sua vez vestiam à moda, mais viradas para o Verão nas suas roupas.
A Pascoela porém ainda gosta e gostou sempre de trazer ali um pedaço do clima invernoso. Desta maneira o frio, vem entrar pelas sedas e instala-se no corpo.
À missa solene ia toda a gente. A parte religiosa terminava com a procissão onde o padroeiro S. Bento ia a abençoar o povo.
Seguia-se o arraial. As famílias levavam os farnéis e às vendas, ali instaladas, também iam buscar o vinho e bebidas. Entre duas pedras faziam fogueiras e da panela de barro saía o café quentinho em tigelas colocadas sobre uma pequena mesa. Os folares, partidos aos bocados acompanhavam o café.
O sino de bronze e os foguetes, a música da banda filarmónica, as pessoas vindas de longe eram atracção.
Vendiam-se ofertas em leilão – bolas, chouriças eram ofertas para S. Bento.
Se chovia era pior. Reinavam os chapéus abertos, mas se o sol brilhava era com pena que o víamos desaparecer no horizonte.
A Pascoela, no mesmo local, tem hoje outras condições. Ninguém leva farnel porque há restaurantes e bares.
A Pascoela é um ponto de referência na vida das gentes sambentonenses. O grupo “Pedras Soltas” traz ideias e inovações e a parte religiosa é preparada por sacerdotes, a equipa que rege a freguesia.
A Pascoela está quase aí!
Quantas gerações por ali têm passado e quantos, como eu, recordam, dias destes de um passado já distante.
E nós estaremos lá, se Deus quiser. Os que não podem estar, uma lágrima de saudade descerá do seu rosto. A nossa terra está sempre dentro de nós. Acompanha os nossos dias.
Lá vinha a minha mãe com uma garrafa de azeite, uma tigela de milho ou uma chouriça.
“Que S. Bento lhe aceite por esmola” ao que ela respondia “e a vocês as passadas”.
A perspectiva da chegada desse dia enchia-nos de entusiasmo.
Os luxos no que toca a vestuário e calçado apareciam. O alfaiate trabalhava de serão e madrugada. O Silvino, não dava mãos a medir. Era a 1.ª e a 2.ª prova.
Os alinhavos para tirar, o ferro a carvão, o petromax para alumiar…
No dia da festa os homens e rapazes vestiam a rigor: fato e gravata, bolsos com amêndoas para adoçar a boca das raparigas. Elas, por sua vez vestiam à moda, mais viradas para o Verão nas suas roupas.
A Pascoela porém ainda gosta e gostou sempre de trazer ali um pedaço do clima invernoso. Desta maneira o frio, vem entrar pelas sedas e instala-se no corpo.
À missa solene ia toda a gente. A parte religiosa terminava com a procissão onde o padroeiro S. Bento ia a abençoar o povo.
Seguia-se o arraial. As famílias levavam os farnéis e às vendas, ali instaladas, também iam buscar o vinho e bebidas. Entre duas pedras faziam fogueiras e da panela de barro saía o café quentinho em tigelas colocadas sobre uma pequena mesa. Os folares, partidos aos bocados acompanhavam o café.
O sino de bronze e os foguetes, a música da banda filarmónica, as pessoas vindas de longe eram atracção.
Vendiam-se ofertas em leilão – bolas, chouriças eram ofertas para S. Bento.
Se chovia era pior. Reinavam os chapéus abertos, mas se o sol brilhava era com pena que o víamos desaparecer no horizonte.
A Pascoela, no mesmo local, tem hoje outras condições. Ninguém leva farnel porque há restaurantes e bares.
A Pascoela é um ponto de referência na vida das gentes sambentonenses. O grupo “Pedras Soltas” traz ideias e inovações e a parte religiosa é preparada por sacerdotes, a equipa que rege a freguesia.
A Pascoela está quase aí!
Quantas gerações por ali têm passado e quantos, como eu, recordam, dias destes de um passado já distante.
E nós estaremos lá, se Deus quiser. Os que não podem estar, uma lágrima de saudade descerá do seu rosto. A nossa terra está sempre dentro de nós. Acompanha os nossos dias.
domingo, 24 de abril de 2011
Jesus Cristo é a resposta de Deus para o pecado do homem
Ele foi morto em nosso lugar:"Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Romanos 5.8
Ele ressuscitou dos mortos! Ele está vivo hoje:
"Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas." Actos 2.32
É por isso que Jesus pode dizer:
"Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14.6
Por causa dos nossos pecados nós estamos condenados à morte. Mas Deus enviou o seu filho Jesus Cristo para morrer na cruz em nosso lugar. Ele venceu o abismo que nos separava de Deus. Ele foi condenado em nosso lugar. É por isso que agora podemos receber o perdão de Deus e viver uma vida abundante numa relação pessoal com Ele.
Mas não é suficiente conhecer estas verdades, nem apenas crer nelas intelectualmente…
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus, e as comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.
Sábado Santo
Também era chamado de Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.
Também era chamado de Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.
Jesus Cristo >> Crucificação de Jesus Cristo
Crucificação de Jesus Cristo – Sua Morte
A crucificação de Jesus Cristo e Sua ressurreição são os dois mais importantes eventos da história humana. Por quê? Por causa da morte de Cristo, a raça humana tem a oportunidade de obter salvação eterna.
Todos os quatro Evangelhos do Novo Testamento falam da crucificação de Cristo. Esses autores nos dão narrativas gráficas da prática da Roma antiga. Veja aqui alguns dos pontos principais da crucificação:
- Jesus foi preso no Jardim do Getsêmani (Marcos 14:43-52).
- Jesus passou por seis julgamentos – três por líderes judeus e três pelos romanos (João 18:12-14, Marcos 14:53-65, Marcos 15:1a, Marcos 15: 1b-5, Lucas 23:6-12, Marcos 15:6-15). Jesus sofreu espancamento, açoites dolorosos, assim como mangação (Marcos 15:16-20).
- Pilatos tentou entrar em um acordo com os líderes judeus ao permitir que espancassem Jesus, mas esse ato não lhes satisfez. Pilatos entregou Jesus para ser crucificado (Marcos 15:6-15).
- Jesus foi ridicularizado pelos soldados à medida que O vestiam com uma manta roxa e uma coroa de espinhos (João 19:1-3).
- Jesus foi crucificado no Gólgota, que significa Lugar da Caveira. (Marcos 15:22). O céu permaneceu escuro por três horas (Marcos 15:33).
- Jesus clamou: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou" (Lucas 23:46).
O Salvador do mundo tinha emergido de três horas de escuridão, durante as quais Ele estava separado do Deus Pai. Por que Deus Pai tinha se afastado dEle? É contra o caráter de Deus encarar o pecado, então Deus se retirou de qualquer comunicação com Seu Filho enquanto Jesus carregava a culpa pelos pecados do mundo.
Crucificação de Jesus Cristo – Seu enterro e ressurreição
Logo após a crucificação de Jesus Cristo, José de Arimateia pediu a Pilatos pelo corpo de Jesus. Ele recebeu permissão de enterrar Jesus, então trouxe finos planos de linho, embalou o corpo, colocou Jesus no túmulo e colocou uma grande pedra na entrada. Jesus ficou no túmulo por três dias. Depois do Sábado, Maria Madalena, Maria (mãe de Jesus) e Salomé prepararam aromas para ungir o corpo de Jesus. Quando chegaram ao túmulo, a pedra já tinha sido movida! Eles entraram no túmulo, onde um anjo disse: "Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse" (Marcos 16:6-7).
Crucificação de Jesus Cristo – Seu presente eterno
O que a crucificação de Jesus Cristo tem a ver com você? Deus, sendo onisciente, sabia que você não podia viver a vida sem pecado necessária para entrar no céu. Então Ele decidiu oferecer a Si mesmo em seu lugar. Ele fez isso ao se tornar um homem na pessoa de Jesus Cristo, Seu único Filho. Jesus viveu uma vida sem pecado aqui na terra.
Deus tinha dito que a punição do pecado seria a morte. Já que todos nós pecamos (Romanos 3:23, 6:23), necessitamos que alguém sem pecado morra em nosso lugar. Jesus, sendo sem pecado, morreu em nosso lugar e se tornou a graça salvadora do mundo. Ele morreu por você! Romanos 5:10 diz: "Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida".
A Bíblia diz: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16:31). Ir à igreja ou fazer boas obras não vão contribuir à sua salvação. Deus te salva por causa de Sua graça.
Jesus está lhe oferecendo o dom da vida eterna. Você vai aceitá-la através da fé?
Sexta-Feira Santa
ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz.A recordação da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.
ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz.A recordação da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.
Lava-pés
"Se pois eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis, também vós, lavar-vos os pés uns aos outros" (João 13, 13-14).
«O procedimento de Jesus é modelo para nós cristãos. Mas lavar os pés significa mais do que apenas servir um ao outro. Como Jesus devemos inclinar-nos aos irmãos e irmãs, tocando-os onde estão sujos, onde não conseguem mais aceitar nem a si próprios. Por meio do nosso amor devemos purificá-los. Quem se sente amado sente-se também limpo e puro. Ele pára de atormentar-se com seus sentimentos de culpa. O amor incondicional livra-o da autodepreciação e do autodesprezo.
Jesus pede aos seus discípulos um novo comportamento. Ele quer criar uma comunidade de amigos que prestem uns aos outros o serviço do lava-pés. Ele quer uma comunidade de irmãos e irmãs que se aceitem e amem e incondicionalmente, para que todos se sintam limpos e puros nessa comunidade, como se estivessem saindo de um banho completo: refrescados, perfumados, conscientes da sua beleza, exalando um perfume agradável.» (Anselm Grün, em "JESUS - Porta para a Vida")
A Última Ceia de Jesus Cristo
de Lubélia Travassos
de Lubélia Travassos
«Se seguirem o Caminho, então encontrarão a Deus. Procurem a Verdade, e a Verdade dar-vos-á a liberdade. Se viverem esta Vida de rectidão, nunca verão a morte. Todas as criaturas estão cheias de energia Divina, e o Espírito de Deus abunda em todas as criaturas».
Foram descobertos, num Mosteiro Tibetano, em 1870, manuscritos, escritos em Aramaico e depois traduzidos para Inglês, que corroboram junto com os Manuscritos do Mar Morto, assim como outros manuscritos, descobertos posteriormente, em diversos lugares, a autenticidade dos verdadeiros Ensinamentos de Jesus. Esses ensinamentos foram omitidos na Bíblia aquando da estruturação e estabelecimento da Religião Cristã, no ano 325 A.D., no Concílio de Niceia, por convocação dos clérigos e presidido pelo Imperador Romano Constantino e outros Chefes Romanos. Considerados, na verdade, os Evangelhos originais desaparecidos há muito, foram escritos, colectivamente, pelos Doze Apóstolos de Cristo, logo a seguir à sua morte. Como algumas das mensagens principais destes Evangelhos, que consistiam na compaixão pelos homens e animais e a rigorosa defesa do vegetarianismo, não interessava, por diversas razões, ao Imperador Romano, ele decidiu abolir aqueles textos e, em vez dos Ensinamentos Humanistas de Cristo, mandou os seus revisores substituírem-nos pelo Novo Testamento, ou seja, os Quatro Evangelhos.
Esses Evangelhos foram escondidos por elementos da Comunidade Essénica, num Mosteiro do Tibete, a fim de permanecerem em segurança e longe das mãos dos corruptos, tal como foram os do Mar Morto, nas Grutas de Qumran, no deserto da Judeia, em Israel, para que mais tarde, e no devido tempo, fossem encontrados. Denominados, agora, por «O Evangelho dos Doze Consagrados» ou «Evangelho da Vida Perfeita», que é, ao fim e ao cabo, o verdadeiro Novo Testamento Esséneo, originalmente denominava-se “Evangelho dos Nazarenos”. Além destes foram, ainda, encontrados «O Evangelho Esséneo da Paz» e «O Livro Esséneo da Revelação».
Num dos ensinamentos de Jesus, inseridos nestes Evangelhos, há uma passagem relativa à Última Ceia de Cristo, que irá ser relatada a seguir, de maneira sucinta.
Nesta passagem, Jesus começa com o seguinte Prólogo: «Na verdade vos digo, foi para este fim que vim a este mundo, para além de outras coisas, acabar com todas as práticas sangrentas e ofertas em sacrifício de animais, assim como a ingestão da carne de animais e aves que são mortos pelos homens».
Depois segue-se o texto semelhante ao que está na Bíblia, mas com as passagens que foram omitidas:
«E ao anoitecer o Mestre apareceu na casa onde se deveriam todos reunir, Ele e os Doze discípulos: Pedro, Jacob, João, Simão, Mateus, André, Natanael ou Bartolomeu, Tiago, Judas Tadeu, Judas Isacariotes, Filipe, Tomás ou Tomé, que eram seus companheiros.
Encontravam-se todos vestidos com roupas limpas de puro linho branco, por que o linho correspondia à dignidade dos santos, e cada um representava a insígnia da sua tribo. E o Mestre estava vestido com a sua túnica branca e pura até aos pés, sem bainhas nem costuras.
Surgiu, entretanto, uma discussão entre os discípulos, sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante, pelo que Jesus disse-lhes: «Aquele que for o mais importante entre vós, proceda como se fosse o mais pequeno, tal como aquele que o serve».
E Jesus declarou: «Desejei ardentemente partilhar esta Ceia pascal convosco antes de ser condenado à morte, e estabelecer a Comemoração da minha Oblação pelo serviço e salvação de todos. Pois, observai que chegará a hora em que o Filho do homem será traído às mãos dos pecadores».
Então um dos doze perguntou-lhe: «Senhor, porventura serei eu?» Ao que Ele respondeu: «Aquele a quem eu der o pão ensopado será ele mesmo».
Então Iscariotes virou-se para Ele e disse: «Mestre, olhai o pão ázimo, o vinho misturado com água, o óleo e as ervas, mas onde está o cordeiro que Moisés ordenou?», (Judas tinha levado o cordeiro para cearem, mas Jesus tinha proibido de matá-lo).
Então, João falando em Espírito, proferiu: «Eis o Cordeiro de Deus, o bom Pastor que dará a vida pelo seu rebanho». E Judas ficou perturbado com estas palavras, pois ele sabia que o tinha traído.
Foram descobertos, num Mosteiro Tibetano, em 1870, manuscritos, escritos em Aramaico e depois traduzidos para Inglês, que corroboram junto com os Manuscritos do Mar Morto, assim como outros manuscritos, descobertos posteriormente, em diversos lugares, a autenticidade dos verdadeiros Ensinamentos de Jesus. Esses ensinamentos foram omitidos na Bíblia aquando da estruturação e estabelecimento da Religião Cristã, no ano 325 A.D., no Concílio de Niceia, por convocação dos clérigos e presidido pelo Imperador Romano Constantino e outros Chefes Romanos. Considerados, na verdade, os Evangelhos originais desaparecidos há muito, foram escritos, colectivamente, pelos Doze Apóstolos de Cristo, logo a seguir à sua morte. Como algumas das mensagens principais destes Evangelhos, que consistiam na compaixão pelos homens e animais e a rigorosa defesa do vegetarianismo, não interessava, por diversas razões, ao Imperador Romano, ele decidiu abolir aqueles textos e, em vez dos Ensinamentos Humanistas de Cristo, mandou os seus revisores substituírem-nos pelo Novo Testamento, ou seja, os Quatro Evangelhos.
Esses Evangelhos foram escondidos por elementos da Comunidade Essénica, num Mosteiro do Tibete, a fim de permanecerem em segurança e longe das mãos dos corruptos, tal como foram os do Mar Morto, nas Grutas de Qumran, no deserto da Judeia, em Israel, para que mais tarde, e no devido tempo, fossem encontrados. Denominados, agora, por «O Evangelho dos Doze Consagrados» ou «Evangelho da Vida Perfeita», que é, ao fim e ao cabo, o verdadeiro Novo Testamento Esséneo, originalmente denominava-se “Evangelho dos Nazarenos”. Além destes foram, ainda, encontrados «O Evangelho Esséneo da Paz» e «O Livro Esséneo da Revelação».
Num dos ensinamentos de Jesus, inseridos nestes Evangelhos, há uma passagem relativa à Última Ceia de Cristo, que irá ser relatada a seguir, de maneira sucinta.
Nesta passagem, Jesus começa com o seguinte Prólogo: «Na verdade vos digo, foi para este fim que vim a este mundo, para além de outras coisas, acabar com todas as práticas sangrentas e ofertas em sacrifício de animais, assim como a ingestão da carne de animais e aves que são mortos pelos homens».
Depois segue-se o texto semelhante ao que está na Bíblia, mas com as passagens que foram omitidas:
«E ao anoitecer o Mestre apareceu na casa onde se deveriam todos reunir, Ele e os Doze discípulos: Pedro, Jacob, João, Simão, Mateus, André, Natanael ou Bartolomeu, Tiago, Judas Tadeu, Judas Isacariotes, Filipe, Tomás ou Tomé, que eram seus companheiros.
Encontravam-se todos vestidos com roupas limpas de puro linho branco, por que o linho correspondia à dignidade dos santos, e cada um representava a insígnia da sua tribo. E o Mestre estava vestido com a sua túnica branca e pura até aos pés, sem bainhas nem costuras.
Surgiu, entretanto, uma discussão entre os discípulos, sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante, pelo que Jesus disse-lhes: «Aquele que for o mais importante entre vós, proceda como se fosse o mais pequeno, tal como aquele que o serve».
E Jesus declarou: «Desejei ardentemente partilhar esta Ceia pascal convosco antes de ser condenado à morte, e estabelecer a Comemoração da minha Oblação pelo serviço e salvação de todos. Pois, observai que chegará a hora em que o Filho do homem será traído às mãos dos pecadores».
Então um dos doze perguntou-lhe: «Senhor, porventura serei eu?» Ao que Ele respondeu: «Aquele a quem eu der o pão ensopado será ele mesmo».
Então Iscariotes virou-se para Ele e disse: «Mestre, olhai o pão ázimo, o vinho misturado com água, o óleo e as ervas, mas onde está o cordeiro que Moisés ordenou?», (Judas tinha levado o cordeiro para cearem, mas Jesus tinha proibido de matá-lo).
Então, João falando em Espírito, proferiu: «Eis o Cordeiro de Deus, o bom Pastor que dará a vida pelo seu rebanho». E Judas ficou perturbado com estas palavras, pois ele sabia que o tinha traído.
Quinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É também celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Neste dia cobre-se todas as imagens existentes no templo pois a igreja se inluta pela vespera da mortequarta-feira, 20 de abril de 2011
UMA HISTÓRIA DE PÁSCOA
Não havia a mobilização mágica da época natalícia e até havia muito boa gente que nem sabia o significado daquela festividade. Com a chegada da Semana Santa, os supermercados enchiam-se de pessoas a comprar amêndoas, coelhinhos de chocolate e muitas outras doçarias tradicionais e os afilhados andavam atrapalhados a comprar um ramo e a visitar os padrinhos para receberem o folar.
Junto às igrejas, havia a movimentação habitual nesta ocasião, com mais celebrações e procissões tristes. No dia de Páscoa, havia muito barulho de foguetes, sinos e campainhas a repicar no Compasso. Era uma festa importante para os cristãos.
Era Sexta-feira Santa. Já não se fazia como antigamente, pois muitas fábricas, lojas comerciais e escritórios já não fechavam por ser feriado nacional religioso e preferiam trabalhar para descansar na Segunda-feira seguinte ou até fazer férias. Naquele dia, os cristãos celebravam a paixão e morte de Jesus Cristo. Via-se grupelhos de pessoas que se dirigiam apressada e melancolicamente para a igreja.
Alguns perguntavam-se resignadamente porque tão pouca gente ia à igreja, outras cochichavam sobre a última fofoquice do bairro, outros, aparentemente mais entendidos, comentavam que Deus tinha desígnios misteriosos pois veio à terra para salvar a humanidade e assassinaram-n’O ou pelo menos deixou-se matar por amor.
As pessoas olhavam para o relógio e era como se nada acontecesse à sua volta pois a hora urgia e devoção é para cumprir, como manda a tradição. Algo de estranho, contudo, se passava numa casinha das cercanias da igreja da paróquia. As pessoas até ouviam uns gritos, talvez de gente a ralhar e viam umas luzes fortes, talvez da lareira acesa naquela noite fria, mas não ligavam e era melhor não se meterem em problemas.
Mas, a verdade é que aquela casa começava a incendiar-se. Viviam lá dois velhotes. Tinham ficado naquela noite a tomar conta de uma netinha. A filha do casal tinha sido mãe solteira há pouco tempo e trabalhava naquela noite para ganhar mais uns tostões. A casa como era velha e maioritariamente de madeira tornou-se presa fácil de um pedaço de lenha a arder que saltou da lareira.
Um acólito ainda se dirigia atrasado para a cerimónia e, vendo a casa a arder e ouvindo gente a gritar, ainda se lembrou de, enquanto corria, chamar os bombeiros pelo telemóvel e continuou apressado para a paróquia. Os bombeiros iam demorar pois estavam num grave acidente, acontecido, havia pouco tempo, na auto-estrada.
Entretanto, um rapazola, vendo o que estava a acontecer, aproximou-se. Não era muito bem visto pelas gentes das redondezas, mas, vendo a cena, compadeceu-se e não pensou duas vezes. Arrombou a porta e entrou. Viu que a velhota já estava sem vida, talvez asfixiada pelo fumo intenso e o velhote chorava e tentava a todo o custo alcançar por entre os destroços a netinha.
O rapaz conseguiu pegar na menina e pô-la rapidamente lá fora, longe de perigo e quando voltava para salvar o ancião caiu-lhe em cima uma trave do telhado, que o matou instantaneamente. O avô conseguiu, então, pôr-se a salvo. Os bombeiros quando chegaram, limitaram-se a levar os sobreviventes para o hospital e a resgatar os corpos do rapaz e da velhinha.
Os fiéis, acabada a cerimónia, olhavam silenciosa e tristemente para a tragédia. Nada tinham feito, apesar dos indícios, preocupados que estavam com a reza. Elogiavam a coragem e determinação do rapaz que fora capaz de dar a sua vida para salvar outras vidas. Tal como Cristo morreu para dar vida. Talvez tivesse mais fé e amor do que todos eles. Ressuscitaria com certeza para uma vida nova para sempre. Tinha acontecido Páscoa naquele sítio e naquela hora.
(Paulo Costa)
Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Minha Opinião » Dom Antonio Emidio Vilar
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A Semana Santa
Estamos na Semana Santa, a Semana Maior da fé cristã. Vivemos quarenta dias de preparação para a Páscoa, pela escuta da Palavra de Deus, pela oração, penitência e prática da caridade. Chegou a hora de seguir a “Via-Sacra” de Jesus e dizer: “Nós vos louvamos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!” Se com Ele morremos, com ele viveremos. Celebrar Cristo, nossa Páscoa, é renovar a Fé, a Esperança e o Amor. A vida nova que Ele nos comunicou dá-nos forças para lutar por um mundo mais justo e fraterno. Neste sentido, no Brasil, a Igreja propôs em 2011 a Campanha da Fraternidade sobre a Vida no Planeta. O projeto de Deus faz de nós parceiros que cuidam do ar, da água e da vida em todas as suas formas.
A Semana Santa se inicia neste Domingo de Ramos ou da Paixão do Senhor, duas realidades que ilustram toda a Semana: a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado pelo povo, e a Paixão do Senhor em que se narra suas humilhações: um julgamento injusto que o condena à morte e o prega numa cruz. Na entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, o povo, com ramos de árvores e folhas de palmeiras, cobre o chão onde Jesus passa montado num jumento, e o aclama: Hosana ao Filho de Davi, Viva o Rei dos Judeus, Salve o Messias. Cheio de alegria, o povo espera que Jesus, o Messias, o Libertador, os liberte da escravidão política e econômica imposta pelos romanos e, religiosa que massacrava a todos com rigores absurdos. Os sacerdotes e mestres da lei, com inveja, desconfiança e medo de perder o poder, tramam condenar Jesus à morte de cruz. A mesma multidão, dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusa de impostor, de blasfemador, de falso messias. Incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exige de Pôncio Pilatos, governador romano da província, a sua condenação à morte.
Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo é o mistério central da nossa fé. É crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, com São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).
Os ramos nas mãos, o que significam? Significam nossa fé em Jesus, o Messias prometido por Deus. Significa seguir o Servo que dá a vida na cruz. Levar os ramos para casa e guardá-los é recordar o compromisso de seguir o Cristo na humildade e no despojamento; é segui-lo ainda quando não compreendermos bem os desígnios de Deus para nós. Seguir em procissão com os ramos significa proclamar diante do mundo que cremos nesse Jesus fraco, humilde, manso, crucificado, loucura para o mundo, mas sabedoria de Deus; fraqueza para o mundo, mas força de Deus!
Rejeitemos, então, por amor de Cristo, toda visão de um cristianismo de procura de curas, milagres, solução de problemas, um cristianismo que trai o Evangelho e renega a cruz de Nosso Senhor, um cristianismo falso, que enche templos e esvazia o escândalo da cruz! Lembremo-nos de Jesus Cristo! “Fiel é esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos!” (2Tm 2,11s).
Há três palavras no Evangelho de hoje que ilustram bem a Semana Santa que vamos celebrar:
Primeira palavra: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer”. Jesus convida a celebrar a Páscoa, a participar das celebrações da Semana Santa, a se unir às suas dores e participar de sua vitória: a Ressurreição. Comer com Cristo a santa Páscoa é participar da Cruz e Ressurreição. Eis o caminho pascal de Jesus e nosso. Aceitemos o seu convite para comer com Ele esta Páscoa sagrada.
Segunda palavra: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato”. É muito dura esta afirmação: quem o entregou foi um de nós, um que come com o Senhor, um que participa da sua Mesa! Cabe a nós perguntar: “Mestre, serei eu?” Trair Jesus significa buscar nossos interesses, nossa lógica, nossas paixões, buscar as facilidades da vida mundana, deixá-lo, fugir, desprezar seu convite a segui-lo. Nós o seguimos de longe, ou o negamos, como Pedro, quando somos cristãos sem compromisso com Ele, sem renúncias por Ele! Que hoje possamos escutar a afirmação do Senhor: “Vós ficastes comigo em minhas provações!”
Terceira palavra: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve”. Jesus veio para servir e dar a vida em resgate da multidão (cf. Mc 10,45). Ele está em nosso meio como servo que dá a vida por nós, que se entrega por amor; ato que ele realizou em sua vida toda, acolhendo, perdoando, curando, restaurando a esperança. Ele se entregou a nós e por nós até à morte e morte de cruz! Reconhecer que Cristo morreu por nós, por nós entregou sua vida é ser-lhe grato de todo o coração, como Paulo, que exclamava: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). Sejamos-lhe gratos: vivamos também nós por Ele!
Na Quinta-feira Santa celebramos a Instituição da Eucaristia e o Sacerdócio Católico; na Sexta-feira Santa, a Morte do Senhor; no Sábado, a Vigília Pascal, a celebração mais importante do Ano Litúrgico – a Páscoa – com os ritos da Luz, da Água, da Palavra e da Eucaristia.
A Diocese de Cáceres dá graças a Deus pelos 100 anos de Igreja vividos na fé em Cristo Morto e Ressuscitado. A todos os que nos comunicaram esta fé, a nossa gratidão eterna.
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A Semana Santa
Estamos na Semana Santa, a Semana Maior da fé cristã. Vivemos quarenta dias de preparação para a Páscoa, pela escuta da Palavra de Deus, pela oração, penitência e prática da caridade. Chegou a hora de seguir a “Via-Sacra” de Jesus e dizer: “Nós vos louvamos, Senhor Jesus, e vos bendizemos! Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!” Se com Ele morremos, com ele viveremos. Celebrar Cristo, nossa Páscoa, é renovar a Fé, a Esperança e o Amor. A vida nova que Ele nos comunicou dá-nos forças para lutar por um mundo mais justo e fraterno. Neste sentido, no Brasil, a Igreja propôs em 2011 a Campanha da Fraternidade sobre a Vida no Planeta. O projeto de Deus faz de nós parceiros que cuidam do ar, da água e da vida em todas as suas formas.
A Semana Santa se inicia neste Domingo de Ramos ou da Paixão do Senhor, duas realidades que ilustram toda a Semana: a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado pelo povo, e a Paixão do Senhor em que se narra suas humilhações: um julgamento injusto que o condena à morte e o prega numa cruz. Na entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, o povo, com ramos de árvores e folhas de palmeiras, cobre o chão onde Jesus passa montado num jumento, e o aclama: Hosana ao Filho de Davi, Viva o Rei dos Judeus, Salve o Messias. Cheio de alegria, o povo espera que Jesus, o Messias, o Libertador, os liberte da escravidão política e econômica imposta pelos romanos e, religiosa que massacrava a todos com rigores absurdos. Os sacerdotes e mestres da lei, com inveja, desconfiança e medo de perder o poder, tramam condenar Jesus à morte de cruz. A mesma multidão, dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusa de impostor, de blasfemador, de falso messias. Incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exige de Pôncio Pilatos, governador romano da província, a sua condenação à morte.
Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo é o mistério central da nossa fé. É crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, com São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).
Os ramos nas mãos, o que significam? Significam nossa fé em Jesus, o Messias prometido por Deus. Significa seguir o Servo que dá a vida na cruz. Levar os ramos para casa e guardá-los é recordar o compromisso de seguir o Cristo na humildade e no despojamento; é segui-lo ainda quando não compreendermos bem os desígnios de Deus para nós. Seguir em procissão com os ramos significa proclamar diante do mundo que cremos nesse Jesus fraco, humilde, manso, crucificado, loucura para o mundo, mas sabedoria de Deus; fraqueza para o mundo, mas força de Deus!
Rejeitemos, então, por amor de Cristo, toda visão de um cristianismo de procura de curas, milagres, solução de problemas, um cristianismo que trai o Evangelho e renega a cruz de Nosso Senhor, um cristianismo falso, que enche templos e esvazia o escândalo da cruz! Lembremo-nos de Jesus Cristo! “Fiel é esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos!” (2Tm 2,11s).
Há três palavras no Evangelho de hoje que ilustram bem a Semana Santa que vamos celebrar:
Primeira palavra: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer”. Jesus convida a celebrar a Páscoa, a participar das celebrações da Semana Santa, a se unir às suas dores e participar de sua vitória: a Ressurreição. Comer com Cristo a santa Páscoa é participar da Cruz e Ressurreição. Eis o caminho pascal de Jesus e nosso. Aceitemos o seu convite para comer com Ele esta Páscoa sagrada.
Segunda palavra: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato”. É muito dura esta afirmação: quem o entregou foi um de nós, um que come com o Senhor, um que participa da sua Mesa! Cabe a nós perguntar: “Mestre, serei eu?” Trair Jesus significa buscar nossos interesses, nossa lógica, nossas paixões, buscar as facilidades da vida mundana, deixá-lo, fugir, desprezar seu convite a segui-lo. Nós o seguimos de longe, ou o negamos, como Pedro, quando somos cristãos sem compromisso com Ele, sem renúncias por Ele! Que hoje possamos escutar a afirmação do Senhor: “Vós ficastes comigo em minhas provações!”
Terceira palavra: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve”. Jesus veio para servir e dar a vida em resgate da multidão (cf. Mc 10,45). Ele está em nosso meio como servo que dá a vida por nós, que se entrega por amor; ato que ele realizou em sua vida toda, acolhendo, perdoando, curando, restaurando a esperança. Ele se entregou a nós e por nós até à morte e morte de cruz! Reconhecer que Cristo morreu por nós, por nós entregou sua vida é ser-lhe grato de todo o coração, como Paulo, que exclamava: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). Sejamos-lhe gratos: vivamos também nós por Ele!
Na Quinta-feira Santa celebramos a Instituição da Eucaristia e o Sacerdócio Católico; na Sexta-feira Santa, a Morte do Senhor; no Sábado, a Vigília Pascal, a celebração mais importante do Ano Litúrgico – a Páscoa – com os ritos da Luz, da Água, da Palavra e da Eucaristia.
A Diocese de Cáceres dá graças a Deus pelos 100 anos de Igreja vividos na fé em Cristo Morto e Ressuscitado. A todos os que nos comunicaram esta fé, a nossa gratidão eterna.
sábado, 16 de abril de 2011
CELEBRAÇÕES NA SÉ CATEDRAL DO PORTO
- 17 de Abril Domingo de Ramos 11H00 - Benção, procissão e eucaristia de Ramos - 19 de Abril Dia da Reconciliação Confissões na Igreja Catedral:10h/12h; 15h/17h 21h30 - Celebração Penitencial, Preside o Senhor Bispo Tríduo Pascal: - 21 de Abril Quinta-feira Santa 10h00 - Missa Crismal 19h00 - Missa da Ceia do Senhor - 22 de Abril Sexta-feira Santa 10h00 - Ofício de Leitura e Laudes 15h00 - Celebração da Paixão do Senhor - 23 de Abril Sábado Santo 10H00 - Ofício de Leitura e Laudes - 23 de Abril Páscoa da Ressurreição 21h30 - Vigília Pascal - 24 de Abril 11h00 - Celebração da Pá
JESUS CRISTO E O MANDAMENTO DO AMOR
“Aproximou-se d’Ele um escriba que os tinha ouvido discutir e, vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu-lhe: «O primeiro é: ‘Ouve, Israel: O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças'. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo'. Não há outro mandamento maior que estes»”.
(Mc 12, 28-31)
DOMINGO DE RAMOS - INÍCIO DA SEMANA SANTA
«Domingo de Ramos: Pórtico de Entrada para a Semana Santa»
Padre Enrique Bikkesbakker,
Homilia de Domingo de Ramos
Hoje, Domingo de Ramos, ao adentrar as portas da igreja, todo nós, exultantes, com os ramos de oliveira e as palmas, daremos um duplo testemunho acerca do Senhor: pelos ramos de oliveira confessaremos o Messias, o Ungido, já que é da oliveira que sai o azeite para a unção; e ao recebê-lo com as palmas da vitória, daremos testemunho de seu triunfo sobre a morte, porque teremos compreendido o significado de seu último sinal que foi o Despertar de Lázaro.
Através destes dois pórticos entraremos na Semana Santa e este curto tempo que vamos viver estará marcado por acontecimentos misteriosos, muitas vezes, aparentemente contraditórios, pouco claro para a nossa mente “pragmática” e “realista”. Se estivermos atentos, isto será uma constante na semana que iniciaremos.
Se olharmos atentamente para o Senhor, veremos no Evangelho deste Domingo de Ramos que o Senhor avança e entra triunfalmente em Jerusalém e é recebido como um rei vitorioso. Não obstante, montado num jumento, se apresenta como um soberano humilde, não-violento. E isto já nos adverte que seu reino não é deste mundo (Jo 18,36).
Jesus recebe silencioso todas estas aclamações do povo e, ante a curiosidade de alguns gregos que querem vê-lo, diz umas palavras que, até mesmo para os discípulos mais próximos são, no mínimo, enigmáticas.
É chegada a hora em que o Filho do Homem será glorificado.
Amém! Amém!
Digo-vos: se o grão de trigo caído na terra não morre, fica só;
mas se morre, dá muito fruto. Jo 12, 23-24.
Seus discípulos, certamente se perguntariam: Como pode ser que o Senhor, que acaba de ressuscitar Lázaro, e que hoje é aclamada pela maioria do povo de Israel, nos diga agora que sua glorificação consiste em que morrerá como um grão de trigo?
É que neste curto espaço de tempo de uma semana, momento em que vamos nos submergir no Mistério de nossa Salvação, tudo será renovado.
A morte vai adquirir um novo significado, será uma morte frutífera; Deus será glorificado por sua morte porque irá transformá-la numa passagem luminosa para a Ressurreição. Porém, esta transformação o Senhor a realizará atravessando a dor, as trevas e a solidão que a morte contém em suas entranhas.
Todas as palavras que o Senhor dirige à multidão são pouco compreensíveis. Como pode ser que um dos elementos mais repulsivos da época, o elemento de tortura por excelência que utilizavam os romanos, a cruz, seja transformado pelo Senhor, com sua presença, num pólo de atração para Ele?
Eu, quando for erguido no alto sobre a terra, atrairei todos a Mim.Dizia isto para significar de que morte iria morrer. Jo 12, 32
Quiçá, como diz Martín Buber falando dos profetas, porque as realidades significativas se realizam mais na profundidade do fracasso que na superficialidade do êxito. O êxito é efêmero, passageiro, porém, no fracasso nossa consciência fica perturbada para sempre.
Quem se recorda dos que mataram os profetas e o Cristo?
Então, com um novo olhar, estes acontecimentos nos podem ser iluminados.
Nas palavras finais do Evangelho do Domingo de Ramos, o Senhor vai se distanciando lentamente da multidão até ocultar-se dela.. A sua vida pública vai chegando ao seu fim. A hora da glória só será compartilhada na intimidade por alguns poucos. Veremos que a maioria dos que hoje o recebem como rei, pedirão que seja crucificado. O aparente êxito de hoje, será transformado no aparente fracasso dos dias que virão.
Por isso, tudo pode ser novo nesta semana que começa se não abandonamos o Senhor porque, é a partir de suas ações, e não de nossos pensamentos, que cada coisa terá um novo olhar.
Pois bem, se o novo nos dá medo, se todo o edifício que temos cuidadosamente construído por pensamentos e conceitos se nos desmorona ante os acontecimentos que vamos contemplar, como poderemos participar deste tempo da Paixão sem perigo para as nossas almas, como dirá o diácono nos ofícios de esta Semana?
A resposta é bastante simples, porém, não simplória: responder à proposta que o Senhor nos faz no Evangelho: Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará. (Jo 12, 26).
Seguir o Senhor para estar com Ele, para servi-Lo, fazer um silêncio profundo sobre nossas necessidades, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos, sobre nossas opiniões. Estar atentos aos acontecimentos sem a interferência de nosso eu, sequer para tentar compreender. Silêncio receptivo: somente a ação de Deus, seus atos, suas palavras, seu silêncio. Podemos repetir ao longo destes dias uma pequena oração “Não eu, Senhor, senão Tu”.
E, ao mesmo tempo, com o olhar posto somente n’Ele, pedir-Lhe que nos revele as traições, as negações, a covardia e a indiferença que guardamos em nosso coração, defesas que impedem sua presença redentora em nós.
Quiçá então, ao final deste curto percurso, animemo-nos a recorrer, algo se faça novo em nós, e comece nosso caminho rumo a verdadeira conversão.
O Domingo de Ramos, o Senhor entra em Jerusalém e nos convida para que O sigamos. Pressentindo já a glória da Ressurreição, abraçamos a todos vocês, amigos e fiéis, com o santo ósculo da Páscoa que faz passar por nós o sopro da Vida nova. Que as portas da igreja, que abrimos hoje solenemente na liturgia, sejam simbolicamente as portas de nosso coração aberto e vulnerável, orientado unicamente, neste tempo de uma semana, para a realização do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Padre Enrique Bikkesbakker,
Homilia de Domingo de Ramos
Hoje, Domingo de Ramos, ao adentrar as portas da igreja, todo nós, exultantes, com os ramos de oliveira e as palmas, daremos um duplo testemunho acerca do Senhor: pelos ramos de oliveira confessaremos o Messias, o Ungido, já que é da oliveira que sai o azeite para a unção; e ao recebê-lo com as palmas da vitória, daremos testemunho de seu triunfo sobre a morte, porque teremos compreendido o significado de seu último sinal que foi o Despertar de Lázaro.
Através destes dois pórticos entraremos na Semana Santa e este curto tempo que vamos viver estará marcado por acontecimentos misteriosos, muitas vezes, aparentemente contraditórios, pouco claro para a nossa mente “pragmática” e “realista”. Se estivermos atentos, isto será uma constante na semana que iniciaremos.
Se olharmos atentamente para o Senhor, veremos no Evangelho deste Domingo de Ramos que o Senhor avança e entra triunfalmente em Jerusalém e é recebido como um rei vitorioso. Não obstante, montado num jumento, se apresenta como um soberano humilde, não-violento. E isto já nos adverte que seu reino não é deste mundo (Jo 18,36).
Jesus recebe silencioso todas estas aclamações do povo e, ante a curiosidade de alguns gregos que querem vê-lo, diz umas palavras que, até mesmo para os discípulos mais próximos são, no mínimo, enigmáticas.
É chegada a hora em que o Filho do Homem será glorificado.
Amém! Amém!
Digo-vos: se o grão de trigo caído na terra não morre, fica só;
mas se morre, dá muito fruto. Jo 12, 23-24.
Seus discípulos, certamente se perguntariam: Como pode ser que o Senhor, que acaba de ressuscitar Lázaro, e que hoje é aclamada pela maioria do povo de Israel, nos diga agora que sua glorificação consiste em que morrerá como um grão de trigo?
É que neste curto espaço de tempo de uma semana, momento em que vamos nos submergir no Mistério de nossa Salvação, tudo será renovado.
A morte vai adquirir um novo significado, será uma morte frutífera; Deus será glorificado por sua morte porque irá transformá-la numa passagem luminosa para a Ressurreição. Porém, esta transformação o Senhor a realizará atravessando a dor, as trevas e a solidão que a morte contém em suas entranhas.
Todas as palavras que o Senhor dirige à multidão são pouco compreensíveis. Como pode ser que um dos elementos mais repulsivos da época, o elemento de tortura por excelência que utilizavam os romanos, a cruz, seja transformado pelo Senhor, com sua presença, num pólo de atração para Ele?
Eu, quando for erguido no alto sobre a terra, atrairei todos a Mim.Dizia isto para significar de que morte iria morrer. Jo 12, 32
Quiçá, como diz Martín Buber falando dos profetas, porque as realidades significativas se realizam mais na profundidade do fracasso que na superficialidade do êxito. O êxito é efêmero, passageiro, porém, no fracasso nossa consciência fica perturbada para sempre.
Quem se recorda dos que mataram os profetas e o Cristo?
Então, com um novo olhar, estes acontecimentos nos podem ser iluminados.
Nas palavras finais do Evangelho do Domingo de Ramos, o Senhor vai se distanciando lentamente da multidão até ocultar-se dela.. A sua vida pública vai chegando ao seu fim. A hora da glória só será compartilhada na intimidade por alguns poucos. Veremos que a maioria dos que hoje o recebem como rei, pedirão que seja crucificado. O aparente êxito de hoje, será transformado no aparente fracasso dos dias que virão.
Por isso, tudo pode ser novo nesta semana que começa se não abandonamos o Senhor porque, é a partir de suas ações, e não de nossos pensamentos, que cada coisa terá um novo olhar.
Pois bem, se o novo nos dá medo, se todo o edifício que temos cuidadosamente construído por pensamentos e conceitos se nos desmorona ante os acontecimentos que vamos contemplar, como poderemos participar deste tempo da Paixão sem perigo para as nossas almas, como dirá o diácono nos ofícios de esta Semana?
A resposta é bastante simples, porém, não simplória: responder à proposta que o Senhor nos faz no Evangelho: Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará. (Jo 12, 26).
Seguir o Senhor para estar com Ele, para servi-Lo, fazer um silêncio profundo sobre nossas necessidades, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos, sobre nossas opiniões. Estar atentos aos acontecimentos sem a interferência de nosso eu, sequer para tentar compreender. Silêncio receptivo: somente a ação de Deus, seus atos, suas palavras, seu silêncio. Podemos repetir ao longo destes dias uma pequena oração “Não eu, Senhor, senão Tu”.
E, ao mesmo tempo, com o olhar posto somente n’Ele, pedir-Lhe que nos revele as traições, as negações, a covardia e a indiferença que guardamos em nosso coração, defesas que impedem sua presença redentora em nós.
Quiçá então, ao final deste curto percurso, animemo-nos a recorrer, algo se faça novo em nós, e comece nosso caminho rumo a verdadeira conversão.
O Domingo de Ramos, o Senhor entra em Jerusalém e nos convida para que O sigamos. Pressentindo já a glória da Ressurreição, abraçamos a todos vocês, amigos e fiéis, com o santo ósculo da Páscoa que faz passar por nós o sopro da Vida nova. Que as portas da igreja, que abrimos hoje solenemente na liturgia, sejam simbolicamente as portas de nosso coração aberto e vulnerável, orientado unicamente, neste tempo de uma semana, para a realização do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Conhecendo a Bíblia
Este estudo tem como método o registro de todas as passagens bíblicas onde há regras de agir, ensinamentos e expressões da vontade de Deus e de seu Filho Jesus Cristo.
Genesis, 2, 16: E o o Senhor Deus Lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente.
Genesis, 2, 17: Mas da árvore do bem e do mal não comerás, porque, do dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Gênesis 3, 17: (...) maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.
Gênesis 3, 19: No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.
Gênesis 3, 21: Fez o Senhor Deus vestimentas de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.
Gênesis 3, 22: Então, disse o Senhor Deus: eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.
Gênesis 3, 23: O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.
Gênesis 3, 24: E, expulso o homem, colocou querubins ao Oriente do Jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.
Gênesis 4, 7: Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.
Gênesis 4, 10: E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra mim.
Gênesis 4, 12: quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra.
Gênesis 4, 14: Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; e quem comigo se encontrar me matará.
Gênesis 4, 15: O Senhor, porém, lhe disse: assim qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim para que não o não referisse de morte quem quer que o encontrasse.
Gênesis 5, 24: Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si.
Gênesis 6, 3: Então, disse o Senhor: o meu espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e seus dias serão cento e vinte anos.
Gênesis 6, 4: Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais e lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.
Gênesis 6, 5: Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração.
Gênesis 6, 6: então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.
Gênesis 6, 7: Disso senhor: farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus, porque me arrependo de os haver feito.
Gênesis 6, 11: A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência.
Gênesis 6, 12: Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra.
Gênesis 6, 13: Então a disse Deus a Noé: resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os e farei perecer juntamente com a terra.
Gênesis 6, 17: Por que estou para derramar água em dilúvio sobre a terra para consumir toda a carne em que a fôlego de vida debaixo dos céus: tudo o que a na terra parecerá.
Gênesis 6, 18: Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos.
Gênesis 8, 20: Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar.
Gênesis 8, 21: E o Senhor aspirou a o suave cheiro e disse consigo mesmo: não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz.
Gênesis 8, 22: Enquanto durar a terra, não deixará de haver no sementeiras e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.
Gênesis 9, 1: Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.
Gênesis 9, 2: Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves do céu; tudo que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues.
Gênesis 9, 3: Tudo o que se move e vive ser-vos-há para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora.
Gênesis 9, 5: Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem.
Gênesis 9, 6: Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; por que Deus fez o homem segundo a sua imagem.
Gênesis 9, 10: E com todos os seres viventes que estão convosco: assim as aves, os animais domésticos e os animais salváticos, que saíram da arca, como todos os animais da terra.
Gênesis 9, 11: Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra.
Gênesis 9, 12: Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim vós e entre todos os seres viventes que estão convosco para perpétuas gerações.
Gênesis 9, 15: então me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda a carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne.
Gênesis 9, 16: O arco estará nas nuvens; o vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra.
Gênesis 11, 6: E o Senhor disse: eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer.
Gênesis 11, 7: Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um de não entenda a linguagem do outro.
Gênesis 11, 8: Destarte, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade.
Gênesis 11, 9: Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, por que ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra e dali o Senhor os dispersou por toda a superfície dela.
Gênesis, 12: Ora, disse o Senhor a Abraão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;
Gênesis, 12, 2: de ti farei uma grande nação e te abençoarei, e te engrandece
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